terça-feira, 6 de abril de 2010

Saúde do Trabalhador em Educação é debatida na CONAE 2010


A saúde do trabalhador foi debatida na Conae durante a mesa “Condição de Trabalho e Saúde dos (as) trabalhadores (as) em Educação”, na quarta-feira (31). O estudo e a campanha “A saúde do trabalhador tem limite”, ambos realizados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), foi relatado por dirigentes da entidade e por Wilson Campos, do Diesat (Departamento Intersindical e Saúde do Trabalhador).

A pesquisa confirmou aquilo que nos trabalhadores em educação já conhecíamos. Ela deu a dimensão a essa problemática que nós temos no setor privado. Com ela, a Contee irá agregar à luta dos trabalhadores de melhores condições para toda a categoria, a questão da saúde do trabalhador é tema de nossa campanha salarial em 2010 e não abriremos mão de cláusulas que avançem neste sentido em prol de nossa categoria.

Alex Santos Saratt, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), lembrou que este tema é debatido pela entidade desde a sua fundação. “No ano passado realizamos um Seminário onde mostramos para os representantes dos sindicatos que é preciso ver essa situação da saúde dos profissionais de educação de forma diferente. Temos que exigir dos gestores políticas públicas de prevenção para que o professor e os trabalhadores da educação tenham uma qualidade de vida melhor.”

Wilson Campos, do Diesat (Departamento Intersindical e Saúde do Trabalhador), afirmou que a discussão sobre saúde não envolve apenas a questão da doença, mas o bem estar físico e psíquico. “O adoecimento envolve o excesso de jornada dentro e fora do trabalho, assedio moral, pressão da chefia e dos colegas. Esta é lógica perversa que os trabalhadores convivem diariamente e que precisam ser combatida pelas entidades representativas dos trabalhadores”.

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