sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

São Luiz anuncia programação após reabertura, que será no dia 28 de dezembro. Filme sobre Lula é destaque


Do JC Online

O Cinema São Luiz anunciou a programação de filmes que serão exibidos durante o mês de janeiro. Entre os filmes que constam na grade, estão Lula, O Filho do Brasil, além dos longas-metragens pernambucanos Baile Perfumado, Orange de Itamaracá, KFZ-1348 e Deserto Feliz. As entradas vão custar R$ 4 a inteira e R$ 2 a meia.
O cinema será reaberto numa solenidade na próxima segunda-feira (28), realizada apenas para convidados. O filme que vai marcar a reinauguração do São Luiz é o longa-metragem Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, que estreou em 1997 no mesmo cinema.

Baile Perfumado também será o primeiro na programação de janeiro do cinema, que agora é administrado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuico (Fundarpe). O filme traz a história real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião. Lula, O Filho do Brasil, de Fábio Barreto, estreia na sexta-feira (15), e contará com três sessões diárias, às 16h, 17h30 e 20h.

Além dos longas, o público poderá assistir todos os dias a sessões gratuitas de curtas pernambucanos que foram selecionados através de convocatória da Fundarpe. Ao todo, serão 15 curtas-metragens. Confira a programação completa a seguir:

Programação de janeiro do Cinema São Luiz

Terça-feira (12/01/2010)


16h – Baile Perfumado (1996, 93 minutos), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas

18h – Sessão Curtas Pernambucanos

- Tejucupapo (2003, 26 minutos), Marcílio Brandão
- Cachaça (1995, 13 minutos), Adelina Pontual
- A Partida (2003, 15 minutos), Sandra Ribeiro
- Não Me Deixe em Casa (2009, 20 minutos), Daniel Aragão
- Ave Maria, Mãe dos Sertanejos (2009, 12 minutos), de Camilo Cavalcanti

20h – Orange de Itamaracá (2006, 78 minutos), Franklin Júnior

Quarta-feira (13/01/2010)

16h – Baile Perfumado (1996, 93 minutos), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas

18h – Sessão Curtas Pernambucanos

- É Mais Fácil Um Boi Voar (2004, 18 minutos), de Marcílio Brandão
- O Pedido (1999, 15 minutos), Adelina Pontual
- Até o Sol Raiá (2007, 12 minutos), de Fernando Jorge e Leanndro Amorim
- A História da Eternidade (2003, 10 minutos), de Camilo Cavalcanti
- Uma Vida e Outra (2006, 18 minutos), Daniel Aragão

20h – KFZ-1348 (2008, 81 minutos), Gabriel Mascaro e Marcelo Pedroso

Quinta-feira (14/01/2010)

16h – Baile Perfumado (1996, 93 minutos), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas

18h – Sessão Curtas Pernambucanos

- Três Contos de Réis (2008, 11 minutos), de Maria Pessoa
- Véio (2005, 20 minutos), de Adelina Pontual
- Nossos Ursos Camaradas (2009, 12 minutos), de Fernando Spencer
- São (2007, 07 minutos), Pedro Severien
- O Velho, o Mar e o Lago (2000, 20 minutos), de Camilo Cavalcanti

20h – Deserto Feliz (2007, 88 minutos), Paulo Caldas

Sexta-feira (15/01/2010)

16h / 17h30 / 20h – Lula, O Filho do Brasi (2009), de Fábio Barreto

22h – Sessão de Arte (a definir)
Sábado (16/01/2010)

10h – Sessão de Arte (a definir)

13h30 – Sessão Infantil (a definir)

16h / 17h30 / 20h – Lula, O Filho do Brasi (2009), de Fábio Barreto
Domingo (17/01/2010)

13h30 – Sessão Infantil (a definir)

16h / 17h30 / 20h – Lula, O Filho do Brasi (2009), de Fábio Barreto


Terça, quarta e quinta (dias 19, 20 e 21 de janeiro)

13h30 – Sessão Infantil (a definir)

16h / 17h30 / 20h – Lula, O Filho do Brasi (2009), de Fábio Barreto

(na terça-feira, 19 de janeiro), não haverá a sessão das 20h)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Salário mínimo de R$ 510,00 em janeiro de 2010 e aposentadoria reajustada em 6,14%


O presidente Lula assinou nesta quarta-feira (23/12) medida provisória (MP) que aumenta o salário mínimo e MP que reajusta benefícios previdenciários de valores superiores.

O mínimo foi fixado em R$ 510,00. Enquanto os demais benefícios da Previdência serão corrigidos em 6,14%. Os novos valores valem a partir de 1º de janeiro de 2010.

As MPs foram publicadas nesta quinta-feira (24/12) no Diário Oficial da União (DOU).

Satisfação geral: uma Conferência vitoriosa


Publicado em 18/12/2009 no portal
da Contee: http://www.contee.org.br/noticias/contee/nco238.asp
Por Daniele Moraes*


O que para muitos parecia impossível aconteceu: a primeira Conferência Nacional de Comunicação, realizada em Brasília, entre 14 e 17 de dezembro, terminou com gosto de vitória para os três segmentos ali representados: sociedade civil, sociedade civil empresarial e poder público. Isso porque as divergências entre esses campos não foram capazes de superar o poder de diálogo maduro estabelecido com muito esforço ao longo de todo o processo de construção da CONFECOM.

Sabotada inúmeras vezes por parte do segmento empresarial, que chegou abandonar o processo, a CONFECOM obteve resultados importantes. Em primeiro lugar, foi responsável por impulsionar e fomentar o amplo debate na sociedade brasileira sobre a questão da comunicação – sua relevância na democracia, seu caráter de direito humano e seu impacto direto na vida da população. Além disso, a Conferência trouxe resultados concretos com a aprovação de resoluções legítimas, que caracterizam e resumem os principais anseios da sociedade em relação à comunicação – alcançadas após discussões e negociações amplas entre os atores envolvidos na CONFECOM.

Veja AQUI algumas das propostas aprovadas, de maneira consensual, nos Grupos de Trabalho. Por não haver maioria absoluta (80%) dentro dos GT´s, algumas propostas foram encaminhadas para apreciação e votação nas plenárias finais. Veja AQUI como foi o processo e conheça algumas das resoluções aprovadas.

O saldo da Conferência, para além de seu caráter pedagógico, está na formatação de propostas objetivas e concretas que resumem aquilo de que mais importante tem sido debatido sobre o tema no Brasil – por militantes, trabalhadores, usuários e empresários da Comunicação.

As resoluções da CONFECOM serão um importante instrumento para a elaboração de políticas públicas de comunicação, para pressionar parlamentares e governantes e para a reivindicação da inclusão dessas diretrizes nas plataformas de Campanha dos candidatos nas próximas eleições.

Entretanto, acima de tudo, a CONFECOM deixa para a sociedade brasileira um grande desafio: o de consolidar a prática da realização de Conferências de Comunicação que, como esta, só têm a contribuir para o fortalecimento da democracia no País e para o seu desenvolvimento. Se dentro de dois anos realizarmos a próxima CONFECOM, teremos de fato alcançado uma grande vitória. Vale ainda saudar os abnegados companheiros envolvidos nos movimentos de democratização da mídia pelo esforço, trabalho e dedicação. Por hora, é comemorar os resultados e continuar a luta!


* Daniele Moraes é assessora de Comunicação da CONTEE
Imagens: Vandré Fernandes

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Conferência aponta novos rumos para a comunicação no Brasil

Matéria extraída do www.vermelho.org.br

17 de Dezembro de 2009 - 22h11

Terminou nesta quinta (17), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Representantes dos três segmentos envolvidos nos debates (sociedade civil não empresarial, empresarial e poder público) deixaram o espaço destacando o surgimento de um novo canal de diálogo entre eles. Só por consenso, ou seja, com o apoio de mais de 80% dos delegados dos grupos de trabalho, foram aprovadas 532 propostas.

Estiveram presentes 1.684 delegados e mais de 400 observadores. Dos delegados presentes 40% eram do movimento social, 40% empresarial e 20% do poder público. As empresas foram representadas pela Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), encabeçada pelos grupos Bandeirantes e Rede TV, e a Telebrasil que representou as operadoras de telefonia.

O último dia ficou caracterizado por uma disputa acirrada nas propostas mais polêmicas como a que trata do serviço de internet por banda larga. Os empresários queriam que o serviço fosse estendido à população por intermédio da iniciativa privada.

Prevaleceu a vontade do movimento social sobre um serviço prestado em regime público com metas de universalização. Por outro lado, o segmento empresarial derrotou a proposta de uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para revitalização da Telebrás.

Os empresários também foram derrotados com a aprovação da proposta que “cria mecanismo de fiscalização sobre emissoras de rádio e TV que veiculem conteúdos que atentem contra crianças e minorias”. A proposta foi aprovada por 370 votos contra 343.

Conselho de Comunicação

Uma das propostas mais importantes é a que cria o Conselho Nacional de Comunicação, instância de monitoramento, formulação e debate das políticas do setor no Brasil. Com representação dos três segmentos, o órgão seria semelhante aos que já existem em diversos países como os Estados Unidos, Inglaterra e França.

Questionado sobre se o Conselho seria criado, o presidente da comissão nacional organizadora do evento, Marcelo Bechara, disse esperar que sim visto que os segmentos presentes chegaram a um consenso sobre o tema. “Acho um fórum importante para dar continuidade aos debates”, disse.

Na sua opinião, a Confecom foi uma contribuição histórica e uma conquista da sociedade. “Acho que manter um fórum de discussão, um canal aberto é sim o primeiro passo para a agente fazer uma avaliação importante das grandes conquistas colocadas aqui e de outras que vão merecer uma reflexão maior”, diz.

Walter Vieira Ceneviva, vice-presidente executivo do Grupo Bandeirante, afirmou que o Conselho de Comunicação proposto na Confecom para o acompanhamento do marco da comunicação no Brasil dependerá da aprovação do legislativo. Ele acha difícil comentar a proposta de apenas quatro linhas, mas pelo fato de propor uma estrutura para assegurar os direitos dos três segmentos, acha a proposta “bastante adequada”.

Ele avaliou que o resultado da Confecom vai ajudar no aprimoramento da comunicação no Brasil ao contrário do que outros grupos de comunicação pensam. “O ponto de vista positivo é o fato de ela ter estabelecido uma interlocução com os diversos segmentos da sociedade civil não empresarial, a empresarial e o poder público federal, estadual e municipal”, avaliou.

Gilmar Dantas


Com participação ativa nas negociações, o representante da Associação Portal Vermelho, Altamiro Borges, diz que os setores progressistas presentes no evento saíram surpreendidos com a quantidade de propostas avançadas que foram aprovadas. “São bandeiras históricas do movimento social de regulamentação e controle do monopólio. Teve grupo que aprovou 421 questões consensuais”, avaliou.

Ele destaca ainda as conquistas alcançadas pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). “A luta pela regulamentação da profissão contra o atentado que o Gilmar Mendes, ou Gilmar Dantas, do Supremo (Tribunal Federal) cometeu contra o diploma da categoria foi feita (...) É preciso regulamentar. Não pode deixar a barbárie imperar nos jornalistas”, afirmou.

Miro diz quem for ler a resolução final da Conferência ficará abismado “sobre os princípios do movimento popular que foram reafirmados nos debates com a questão de gênero, ética e publicidade. “São princípios que deixam de ser formulação do movimento social, eles passam a ser institucional. “Os pessimistas morderam a língua”, comemorou.

O presidente da Fenaj, Sérgio Murilo, diz que dos temas centrais que os jornalistas escolheram para os debates todos foram aprovados. “A defesa da nossa regulamentação, a necessidade de formação específica do jornalismo, a ideia de ter um diploma de nível superior como critério democrático de acesso à profissão e a proposta do Conselho Federal para a profissão”, enumerou.

Para a categoria, segundo o presidente da Fenaj, foi de fundamental importância também a proposta de que seja estabelecido um código de ética comum tanto para o profissional quanto para a empresa. “Isso é um passo fundamental e recebemos aqui o apoio da Confecom”, diz.

Ainda na noite desta quinta o site oficial do evento não havia divulgado a consolidação das propostas aprovadas e que vão constar no relatório final.

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

"Empresário" usa método Arruda na Confecom



Publicada em quinta(no blog do Rodrigo Viana), 17/12/2009 às 13:25 e atualizado em quinta, 17/12/2009 às 13:30

O método José Roberto Arruda de votação faz escola na Conferência de Comunicação. Mas foi desmascarado por uma tabelinha Escrevinhador/Cidadania.com - http://edu.guim.blog.uol.com.br/.

Delegado do setor empresarial usa duas máquinas pra votar: tentativa de fraude na Confecom

Vou explicar melhor. Antes, uma rápida descrição.

Hoje, ocorre em Brasilia a Plenária final da Confecom. Estão em jogo as propostas mais polêmicas, que não foram aprovadas diretamente nos GTs (grupos de trabalho).
Havia um acordo para que os empresários não pedissem "questão sensível" nas votações. Ou seja, que não usassem o direito de vetar propostas polêmicas. Logo cedo, foram aprovadas na Plenária duas propostas, por maioria de votos, contra o interesse dos empresarios: prpostas que estabelecem o princípio da fiscalzação sobre os meios de comunicação.

Derrotados no voto, os empresários romperam o acordo. A partir daí, passaram a pedir "questão sensível" em toas as votações importantes. Por exemplo: havia a proposta de fortalecer a Telebrás para fornecer serviços de comunicações à população de baixa renda. Os empresários sabiam que iriam perder. Pediram questão sensivel. Resultado: a proposta teve 55% dos votos, mas foi rejeitada: questão sensivel significa que a proposta, pra passar, precisa de pelo menos 60% dos votos.

Mesmo em minoria, os empresários passaram a vetar muita coisa. Quase sempre por estreita margem de voto. A votação é eletrônica. Olhando o resultado no telão, notei que havia algo errado. Na bancada dos grandes empresários parecia haver um número de votantes menor do que os votos registrados eletronicamente.

Fui conferir de perto. A meu lado, estava o Eduardo Guimarães, do blog Cidadania.com. Logo notei que havia um sujeito, com crachá azul (dos empresários), com duas maquininhas de votar na mão. Avisei o Eduardo, que bateu a foto. Ela aparece aqui, no blog do Eduardo.

Pedimos questão de ordem, requisitando a recontagem de votos, e a retirada do sujeito do plenário. Tenho o nome dele anotado, e sei que o sujeito representa uma grande empresa de telecomunicações, privatizada nos anos 90. As iniciais do delegado são J.C.D. Não vou dar o nome aqui, porque provavelmente ele fazia isso a mando de alguém, deve ser um funcionário trazido à Confecom para votar de acordo com o que manda o patrão.

Alguns companheiros da sociedade civil apelaram para que Eduardo e eu não pedíssemos mais recontagem e recadastramento de delegados, porque isso poderia inviabiliizar a Confecom.

Acatamos o pedido, e o Eduardo entregou as fotos à comissão de organização.
O "método Arruda" não tira a legitimidade da Confecom - que vai sinalizar , sim, muitos avanços.

De todo jeito, é vergonhoso que parte do setor empresarial apele para o "método Arruda", na tentativa de barrar as propostas mais avançadas da Confecom.
Mas não deixa de ser coerente. Parte dos empresários tem tudo a ver com o DEM, o Arruda, e seus métodos "democráticos". Eles se merecem!

Confecom aprova o Conselho de Comunicação; "Globo" e "Veja" vão dizer que é chavismo!

Publicada em quinta, 17/12/2009 às 01:42 e atualizado em quinta, 17/12/2009 às 01:43

A Conferência Nacional de Comunicação propôs nesta quarta-feira a criação de um Conselho Nacional de Comunicação. Trata-de de uma vitória histórica.

A "Globo" e a "Veja" vão dizer que o Brasil agora caminha para o chavismo! He, he. Azar deles. Quem mandou fugir do debate, e não participar da conferência. Em países capitalistas avançados, há órgâos reguladores para impor limites aos abusos da mídia. No Brasil, agora, há mais chance de isso ocorrer.

Os grandes meios de comunicação temem qualquer forma de fiscalização ou controle. Aliás, a palavra "controle" é banida de todas as resoluções aprovadas na Confecom, porque os empresários tem poder de veto - como já expliquei em outros textos.

Mas depois de muita negociação, a conferência conseguiu aprovarar a proposta de se criar o tal Conselho. Isso agora (como quase tudo que é aprovado na Confecom) depende da pressão social para ser votado no Congresso Nacional. Mas, com a chancela da Confecom, fica mais fácil criar o Conselho - que deve ter representantes da sociedade, dos empresários e do setor públicio.

Boa parte do dia em Brasilia foi gasta com debates nos chamados GTs (grupos de trabalho). Cada um debateu um tema específico. Tomei parte do GT 13, que debateu "órgãos reguladores". Nesse meu grupo, havia uma ótima proposta em pauta, para se criar um Conselho de Comunicação abrangente, com caráter deliberativo, e que tivesse o papel de fiscalizar e regulamentar a área. Mas o setor empresarial (grupo Bandeirantes à frente) vetou a proposta. Depois de muita negociação, aceitou uma proposta bem seca, sem detalhar atribuições do conselho.

Mas em outro GT da conferência, o Conselho foi aprovado com um texto mais bem elaborado. E o melhor: foi aprovado por unanimidade. Ou seja, a idéia do Conselho nem pecisa passar pela Plenária Final da Confecom. Já virou resolução, direto!
Nesta quinta, na Plenária, acontecerão outros embates. A bancada empresarial é grande (40% dos delegados) e coesa. Com exceção de um pequeno grupo de 20 empresários de pequeno porte, do qual faço parte como delegado eleito, e que costuma votar nas teses mais avançadas defendidas pelo movimento social.

Leia , na matéria da CartaMaior, mais detalhes sobre temas já votados na Confecom - http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16288.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Clipping de notícias da CUT-PE

CUT reafirma: sem a democratização da mídia não haverá democracia

Após mais de dois anos de luta dos movimentos sociais, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (CONFECOM) teve início em Brasília com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e cerca de duas mil e quinhentas pessoas, entre delegados/as, observadores/as e convidados/as do governo, dos movimentos sociais e de empresas do ramo da comunicação. A Conferência tem como tema “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital” e acontece até quinta-feira (17), no auditório Ulysses Guimarães.
Fonte: CUT Nacional
Leia na íntegra: www.cutpe.com.br

Recife e Olinda recebem Marcha Mundial Pela Paz e Não-Violência

Maior mobilização social visando o fim das guerras e qualquer manifestação de violência, a Marcha Mundial pela Paz e pela Não-Violência chega a Pernambuco. A passeata pode ser acompanhada na quarta-feira (16) às 10h em Olinda às 15h em Recife. A concentração se dá respectivamente na Praça do Carmo e no Palácio do Governo. Pernambuco é o primeiro Estado brasileiro por onde a Marcha vai passar. A partida inicial se deu na capital da Nova Zelândia, Wellington, em outubro de 2009 e já passou por diversos países da Ásia, Oriente Médio, Europa e África. O continente americano será a última parada, prevista para acontecer no dia 2 de janeiro de 2010 em Mendonza, Argentina.
Fonte: PE 360 graus
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Lei Maria da Penha será preservada na reforma do Código Penal

A mobilização da bancada feminina no Congresso Nacional e da sociedade civil, em praticamente todos os estados, permitirá que as principais conquistas da Lei Maria da Penha sejam mantidas na reforma do Código de Processo Penal, em tramitação no Senado. A informação é da deputada Ângela Portela (PT-RR). Segundo ela, o relator do Projeto de Lei 156/09, senador Renato Casagrande (PSB/ES) já se comprometeu a excluir do seu parecer os dispositivos que invalidariam artigos importantes da Lei Maria da Penha. "O PLS 156 integra ao Código de Processo Penal toda a Lei 9.099/95, que instituiu os juizados especiais criminais e cíveis, revogando o artigo 41 da Lei Maria da Penha.
Fonte: PT
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Mercado prevê queda de 0,26% no PIB em 2009

SÃO PAULO – Depois do anúncio de alta de 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, na semana passada, o mercado financeiro reduziu suas projeções para o crescimento da economia em 2009. É o que revelou ontem o relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das projeções realizadas semanalmente por cerca de cem instituições financeiras. A pesquisa mostrou que os economistas reduziram a projeção do PIB do ano de uma alta de 0,21% para uma queda de 0,26%. Para 2010, a previsão para o PIB foi melhorada de um crescimento de 5% para um avanço de 5,03%.
Fonte: JC Online
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Acidentes de trabalho crescem 13,4% entre 2007 e 2008

O número de acidentes de trabalho registrados em 2008 aumentou 13,4% em relação a 2007. Em 2008 foram registrados 747.663 casos, contra 659.523 no ano anterior, segundo o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, divulgado hoje (15) pelo Ministério da Previdência Social. O documento foi elaborado em conjunto com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwartz, afirmou que entre as seis principais causas de acidentes, quatro envolvem ferimentos nos punhos e nas mãos dos trabalhadores, mostrando que os processos de trabalho e a manipulação de objetos precisam ser redesenhados.
Fonte: JC Online
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Conselho Nacional de Comunicação é uma das propostas da CUT para a Confecom

Após um árduo, longo e rico processo de debates construído em parceria pela CUT com as centrais sindicais, movimentos sociais e de luta pela democratização em todo o país, será realizada em Brasília, de 14 a 17 de dezembro, a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). “Desde o primeiro momento, o nosso principal desafio foi romper o cerco de silêncio erguido pelos monopólios de mídia, que tentaram invisibilizar o processo. Mas o debate ganhou o coração da militância e entrou na pauta, afirmando a comunicação como direito humano, que necessita de participação social para que não seja reduzido a um mero negócio”, declarou Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação da CUT e membro da Comissão Organizadora da Confecom.
Fonte: CUT Nacional
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Projeção de analistas para a inflação chega ao centro da meta de 4,5%

A projeção dos analistas do mercado financeiro para a inflação oficial em 2010 alcançou o centro da meta de 4,50%, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (14) pelo Banco Central (BC). A estimativa anterior estava um pouco abaixo: 4,48%. Para este ano, a estimativa passou de 4,26% para 4,31%. A meta de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,5%, com limite inferior de 2,5% e superior de 6,5%, válida para este ano e para 2010. e o próximo ano. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e para isso usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 8,75% ao ano.
Fonte: Agência Brasil
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Senado poderá aprovar PLS 248/06 que regulamenta taxa assistencial

O projeto será incluído na pauta do plenário no esforço concentrado, que deverá votar muitas matérias nesta última semana de atividades do Congresso, cujo recesso começa no dia 22 de dezembro. O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) está mobilizado para aprovar, nesta quarta-feira (16), no plenário do Senado, o PLS 248/06, do senador Paulo Paim (PT/RS), que regulamenta a cobrança da taxa assistencial. O coordenador do FST e também 1º vice-presidente do DIAP, José Augusto promete conversar com cada líder partidário e cada um dos 81 senadores, a fim de aprovar o projeto, que em seu entendimento contribui para solucionar a instabilidade financeira dos sindicatos em nível nacional.
Fonte: Agência Diap
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Em três anos, acesso à internet no Brasil cresceu 75,3%

O acesso à internet no Brasil cresceu 75,3% de 2005 a 2008 e compreendeu cerca de 56 milhões de pessoas com 10 anos de idade ou mais. O percentual de brasileiros que acessou a rede pelo menos uma vez na vida passou de 20,9% para 34,8%. Antes usada como fonte de conhecimento e auxiliar na educação, a internet tem sido mais acessada para facilitar a comunicação entre as pessoas no Brasil. Essa foi a principal conclusão do Suplemento sobre o Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal sobre o uso da rede no período entre 2005 e 2008.
Fonte: Agência Brasil
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IBGE: 54% da população a partir de 10 anos tem celular

Mais da metade (53,8%) da população de dez anos ou mais de idade - cerca de 86 milhões de pessoas - tinham telefone celular para uso pessoal em 2008, porcentual que era de 36,6% em 2005, ou 56 milhões de pessoas, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, enquanto a população de dez anos ou mais cresceu 5,4%, o contingente daqueles que possuíam celular teve aumento de 54 9%.
Fonte: Agência Estado
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CUT critica Copom por manter taxa básica de juros em 8,75%

A CUT divulgou nesta quarta-feira (9) nota criticando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) que manteve a taxa básica de juros da economia em 8,75% ao ano. A medida frustra os trabalhadores, mas corresponde às expectativas dos analistas financeiros da iniciativa privada, como mostra a pesquisa Focus, realizada pelo BC na última sexta-feira (4).
Fonte: Agência Brasil e CUT
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Comissão da Câmara aprova punição para quem discriminar mulher no trabalho

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 4857/09, do deputado Valtenir Pereira (PSB-MT), que prevê detenção de seis meses a três anos e multa para os casos de discriminação contra a mulher no trabalho. Se houver violência, a pena será aumentada em 2/3. Segundo a proposta, será crime qualquer constrangimento, restrição ou humilhação contra a mulher, seja sujeitando-a a condições degradantes de trabalho perante os demais colegas ou inibindo, em clara discriminação de gênero, seu acesso e participação em igualdade de condições.
Fonte: Agência Câmara
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Trabalho aprova criação de licença-paternidade opcional de 30 dias

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira (9) o Projeto de Lei 4028/08, da deputada Rita Camata (PMDB-ES), que cria a possibilidade de uma licença de 30 dias para o pai quando a mãe não conseguir a prorrogação da licença-maternidade. Conforme a Lei 11.770, a empresa que aderir ao Programa Empresa Cidadã se compromete a prorrogar a licença-maternidade por 60 dias, em troca da possibilidade de deduzir do Imposto de Renda os salários pagos nesse período.
Fonte: Correio Brasiliense
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Procons pedem devolução de dinheiro cobrado nas contas de energia

A devolução dos cerca de R$ 7 bilhões cobrados indevidamente nas contas de energia dos brasileiros segue na pauta dos órgãos de defesa do consumidor. Ontem, o grupo de trabalho formado por cinco Procons estaduais (Pernambuco, Bahia, Ceará, Mato Grosso e Paraíba) para tratar do assunto reuniu-se na Bahia. Com o apoio do Instituto Ilumina, foi elaborado um estudo jurídico destacando o erro na metodologia do cálculo das tarifas, já apontado no relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), apresentado à CPI das Tarifas de Energia.
Fonte: Diario de Pernambuco
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FGTS poderá ser sacado contando tempo de contribuição

A Comissão de Assuntos Sociais aprovou, nesta quarta-feira (2), o projeto (PLS 371/09) que permite o saque do Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço (FGTS) de acordo com tempo de contribuição. O projeto, do senador Paulo Paim (PT/RS) autoriza que o trabalhador com 35 anos de contribuição possa sacar os recursos. No caso da trabalhadora, esse tempo cai para 30 anos de contribuição. "Muitas vezes, o trabalhador já tem tempo suficiente para se aposentar, porém, não usufrui do direito porque quer garantir uma aposentadoria maior. Não é justo que ele não retire os recursos acumulados no FGTS. É um direito dele", justificou o senador Paim.
Fonte: Agência Diap
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Conferência da Comunicação avança com os 3 segmentos presentes

Matéria extraída do www.vermelho.org.br

15 de Dezembro de 2009 - 19h19

O presidente da comissão organizadora da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), Marcelo Bechara,considerou extraordinário o consenso entre os três segmentos (sociedade civil, empresários e poder público) na votação do regimento interno que fez os trabalhos avançarem. Além da aprovação do documento, a Confecom iniciou nesta terça (15), no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília, os debates em 10 grupos de trabalho.

Os empresários presentes trabalhavam com a perspectiva do voto qualificado. Por ele, qualquer um dos segmentos poderia vetar uma proposta polêmica de ir à votação.
A proposta de consenso garantiu que das dez aprovadas por grupo de trabalho serão distribuídas dessa forma: quatro apresentadas pela sociedade civil, quatro pelos empresários e duas pelo poder público. Os destaques serão votados na plenária final.

Ou seja, nenhum segmento terá poder de vetar uma proposta. As com mais de 80% de aprovação irão direito para o relatório final e a que obtiver abaixo de 30% será automaticamente rejeitada.

“Essa Conferência é um exercício permanente de construção política. Por que isso? Porque existem segmentos, existem visões diferentes e plurais. Para que a Conferência tenha um bom andamento e, que haja uma correlação de forças equilibradas entre os segmentos, é preciso que se construam acordos”, disse ao Vermelho Marcelo Bechara.

Segundo ele, o desgaste sofrido na votação do regimento foi fundamental para legitimar a Confecom. “Foi uma proposta construída pela maioria absoluta das pessoas que estavam na plenária, ou seja, foi construída uma proposta envolvendo os três segmentos e aprovado por maioria absoluta. Acho uma conquista extraordinária”, comemorou.

Na opinião dele, a Confecom tem dado “passos largos” do ponto de vista do processo de construção de estabelecer canais de comunicação entre os segmentos. “Acho que isso por si só, esse exercício político, já é uma vitória da Conferência. O que nós temos que fazer agora é encontrar consensos nas propostas”, diz.

Rádios e TVs comunitárias

Questionados sobre os consensos, Bechara antecipa que o Ministério das Comunicações trabalha uma pauta comum com a Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço). Nela, consta proposta como o retorno das delegacias regionais do ministério e a criação no âmbito da pasta de uma subsecretaria de radiodifusão comunitária.

“Existem outros consensos com outros segmentos como o serviço de banda larga para toda a população, a universalização e massificação do serviço”, afirmou.

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

Notícias sobre a 1ª CONFECOM


Trazemos aqui mais informações sobre a 1ª CONFECOM, desta vez com matérias que foram postadas no blog do Eduardo Guimarães: http://edu.guim.blog.uol.com.br/

15/12/2009

Reportagem

Confecom chega a consenso

Houve um problema que quase fez a Conferência Nacional de Comunicação converter-se em um rotundo fracasso, o que seria “mel na chupeta” para Globos, Folhas, Vejas e Estadões, que boicotaram a Conferência e estão divulgando mentiras como a de que nela se pretende censurar a imprensa, o que a presença da TV Bandeirantes e da Rede TV no processo mostra que é conversa mole.

Os empresários conseguiram fazer aprovar um mecanismo relativo a questões ditas “sensíveis” como a proposta de “controle social” dos meios de comunicação ou revisão de concessões públicas de rádio e tevê. Nessas questões, para aprová-las a maioria determinada em 60% teria que ser integrada por no mínimo um representante do empresariado, ou seja, mesmo se sociedade civil e poder público votassem coesos alguma proposta e pela participação percentual de cada um na Confecom conseguissem 60% dos votos, essa proposta não seria aprovada.

Os empresários lograram aprovar esse mecanismo pressionando o governo Lula e há quem diga que o mesmo governo que convocou a Confecom e que conseguiu que empresários de fora da Abra e da Telebrasil integrassem o setor da sociedade civil empresarial, cedeu demais. Eu discordo. Se o governo fosse subserviente ao empresariado, não convocaria a Conferência e pronto.

Por conta disso, sob influência radicalizada de alguns, com destaque para o PSOL, movimentos sociais do bloco sociedade civil propuseram melar a Confecom. Queriam, nada mais, nada menos do que encerrar a Conferência alegando que é “um jogo de cartas marcadas” e que não queriam “legitimar uma farsa” etc, etc.

Ainda escreverei sobre os desatinos da ultra-esquerda, mas, por estar em meio aos trabalhos de votação do regimento interno da Conferência, limito-me a relatar que foi obtido um acordo. Os Grupos de Trabalho (GT’s) aprovarão um número de propostas correspondente à participação de cada setor. Ficará assim:

1. Sociedade civil tem 40% dos delegados e poderá aprovar 4 propostas em cada GT

2. Empresários têm 40% dos delegados e poderão aprovar 4 propostas em cada GT

3. Poder público tem 20% dos delegados e poderá aprovar 2 propostas em cada GT

Essa fórmula encerrou a polêmica, pelo menos até a Plenária Final, na quinta-feira, quando o problema das “questões sensíveis” desafiará de novo a Conferência, pois o acordo vale para os GT's, mas o requisito de não poder haver aprovação final de uma proposta sem a participação mínima de representantes dos 3 setores ainda vale para a composição do documento final da Confecom.

Só quero dizer, por hora, que a Confecom já é vitoriosa não só por simplesmente estar acontecendo, mas por mostrar como o radicalismo pode ser superado com bom senso. E peço aos que querem que o governo faça milagres, que se lembrem de que ele poderia não ter mexido nesse vespeiro, mas mexeu como nunca antes neste pais alguém ousou fazer. E tenho dito.


Escrito por Eduardo Guimarães às 15h09


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O “voto sensível” na Confecom


A solenidade de abertura dos trabalhos da Confecom foi marcada por um discurso bastante estudado por parte do presidente Lula, que enviou vários recados e fez questão de destacar a perda de influência da grande mídia.

Foi bastante interessante ver o presidente da República acentuar a importância da internet e dos blogs na nova mídia que está surgindo.

Há uma quantidade imensa de fatos a relatar, mas o cansaço e a profusão de informações em minha mente, sem falar do avançado da hora em que escrevo, impedem-me de me aprofundar no assunto.

Limito-me, portanto, a revelar a vocês um golpe que o setor empresarial está tentando aplicar na Confecom. Dentre os acordos estabelecidos entre governo, sociedade civil e setor empresarial, está o do “voto sensível”.

Essa figura quer dizer o seguinte: nos temas polêmicos, como por exemplo o da revisão de concessões públicas de rádio e tevê ou controle social da mídia, foi acordado que não basta ter maioria: será preciso que os três setores integrem essa maioria.

Como a sociedade civil está cindida pela multiplicidade dos atores envolvidos e o poder público envolve vários níveis de governo, o único setor realmente organizado é o empresarial, de maneira que, se os empresários, em bloco, boicotarem alguma dessas propostas “sensíveis”, terão como impedir sua aprovação.

Essa regra do “voto sensível”, no entanto, só valeria para a votação final das propostas, de maneira que nos grupos de trabalho essas propostas poderiam ser aprovadas sem que os três setores envolvidos participem da maioria e ao menos chegariam ao plenário em que será travado o embate final.

Ocorre que o setor empresarial está tentando estender esse “voto sensível” aos grupos de trabalho, de forma que, se houver boicote desse setor a determinadas propostas, elas nem chegarão ao plenário para a votação do estrato final da conferência.

O processo todo é extremamente complexo e ainda estou tentando entendê-lo. Esta terça-feira, portanto, promete ser de muita disputa, para não dizer briga mesmo.

De positivo, tenho a relatar que a proposta do Selo Democrático está incluída entre as propostas consideradas prioritárias pela delegação paulista. Contudo, estou no grupo de trabalho errado e na manhã de hoje terei que me mexer para poder defendê-la.

Durante o dia continuarei relatando o desenrolar da Confecom pelo Twitter e, no fim do dia, voltarei com informações mais abrangentes.

Escrito por Eduardo Guimarães às 02h00

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14/12/2009

Proposta à Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) e notícias do evento

O Selo Democrático


Atualizado às 18h29m de 14 de dezembro de 2009

Plenário da Confecom às 18h29m em 14 de dezembro de 2009

Os trabalhos ainda não foram abertos. Espera-se o presidente


Durante os últimos cerca de quatro anos (a completarem-se em fevereiro de2010), o veículo que represento como delegado nesta Conferência Nacional de Comunicação, o Blog Cidadania, tem apresentado inúmeros exemplos de como entre os maiores problemas da comunicação em nosso país estão a interdição do debate democrático de idéias e a supressão – ou, ao menos, o cerceamento parcial – do contraditório, tanto na imprensa escrita quanto na falada ou na televisionada, e, também, nos grandes portais de internet.

O fenômeno é amplamente conhecido de todos os que se informam (total ou parcialmente) através dos impérios de comunicação de cerca de uma dezena de famílias que, através do século XX e continuando neste, têm mantido uma cada vez mais inaceitável hegemonia da comunicação no Brasil, fazendo o que entendem “jornalismo” sob critérios que excluem ou põem em larga desvantagem quem diverge de suas idéias políticas, ideológicas e de várias outras naturezas.

Denuncio, também, que os impérios de comunicação dessas famílias têm promovido alarmismo entre a população tanto em questões de saúde pública quanto em questões econômicas, levando pessoas a se arriscarem com medicamentos controlados, como no caso de uma suposta epidemia de febre amarela difundida pela mídia em janeiro de 2008 e em decisões econômico-financeiras que causaram prejuízos a muitos, como aos empresários que promoveram custosas demissões no fim do ano passado acreditando no noticiário e que, depois de pouco tempo, tiveram que recontratar os demitidos.

Ocorre também um processo de difamação sem provas de pessoas públicas adversárias políticas dessas famílias e de acobertamento de acusações graves e amparadas por muito mais elementos do que os que motivaram tais ataques, só que esse acobertamento se dá em favor de grupos políticos amigos das mesmas famílias midiáticas.

As empresas dessas famílias, apesar das condutas que descrevo que as colocam em posição grave, são receptoras de verbas públicas oriundas de publicidade oficial dos governos municipais, estaduais, federal e até do Legislativo e do Judiciário. Assim mesmo, agem como se essas verbas, muitas vezes imensas como as que são repassadas, por exemplo, às Organizações Globo, não as obrigassem a serem mais democráticas e a darem voz ao contraditório.

Qualquer tentativa de se cobrar responsabilidade desses impérios de comunicação turbinados por tantos recursos de todos os brasileiros é tachada por eles de “tentativa de censura”, de maneira que se tornou inviável pleitear espaço em veículos que todos os brasileiros ajudam a sustentar ou meramente pensar em punir os freqüentes abusos que essas empresas cometem ao destruírem reputações sem base em provas, promovendo julgamentos sumários independentemente do necessário pronunciamento da Justiça.

É neste momento que surge a idéia do Selo Democrático. Ora, veículos de comunicação receptores de verbas públicas têm que dar satisfações e ter respeito com toda a sociedade devido a que, por muitas vezes, são concessões públicas, o que os obriga a darem voz equitativa a todos os atores políticos, ideológicos e grupos de interesse da sociedade de maneira a que o debate público ocorra sem amarras e favorecimentos injustos.

O Selo Democrático seria concedido a todos os veículos de comunicação que recebessem verbas públicas. Um Conselho amplamente representativo da sociedade civil, do poder público e das empresas de comunicação, e que teria que ser eleito e aprovado por todos esses setores da vida nacional, fiscalizaria se os veículos receptores do Selo estariam privilegiando o debate democrático de idéias e o contraditório de uma forma que corresponda aos benefícios que recebem dos impostos de todos os brasileiros.

Esta proposta deixa claro, pois, que não pretende, de forma alguma, que os meios de comunicação deixem de manifestar suas opiniões e preferências ou de darem voz às opiniões e preferências que entendem que devem ser conhecidas por seus públicos, mas exige que permitam que quem deles diverge também esteja representado em cada questão que, por óbvio, requeira o contraditório.

Desta maneira, se o Conselho do Selo Democrático, por iniciativa própria ou por provocação da sociedade, constatasse qualquer violação dos princípios que propiciaram a concessão da chancela de que aquele veículo faz jus aos recursos públicos que recebe, tal Conselho teria poderes para cassar seu Selo, o que lhe acarretaria inabilitação para o recebimento de recursos públicos.

A regulamentação desse novo instrumento democrático do país ficaria a cargo do Congresso Nacional, de maneira que pudesse decidir pelos prazos e requisitos para reversão da punição aos que impediram o debate democrático de idéias e o contraditório pleno, e caberia também ao Poder Legislativo estabelecer que volume de infrações geraria punição, pois empresas de comunicação privadas que recebem recursos públicos não podem agir de tal maneira.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Essa 1ª CONFECOM será duríssima para nós dos movimentos sociais

Acompanhe a 1ª CONFECOM também por este link: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/blog-da-confecom

Leia essa matéria postada no blog do Rodrigo Viana: http://www.rodrigovianna.com.br/

"Grupo Bandeirantes" ameaça "melar" a Confecom; "Globo" usa "JN" para bater na Conferência


Publicada em segunda, 14/12/2009 às 19:15 e atualizado em segunda, 14/12/2009 às 22:41

Lula quer mostrar que tem mais jogo de cintura do que ela? Vá até o fim do texto e saiba do que estou falando

Estou em Brasília. Acompanho a cerimônia de abertura da Confecom, a Conferência de Comunicação convocada pelo governo Lula (depois de grande pressão dos movimentos sociais que lutam pela democratização do setor).

Pois bem. A cerimônia devia ter começado há duas horas. Mas, nos bastidores, corre a informação de que o Grupo Bandeirantes estaria ameaçando abandonar a conferência. Por isso, há uma reunão de emergência pra apagar o incêndio...

Pra quem não está acostumado com esse debate, um rápido resumo. Quando Lula convocou a Confecom, as maiores emissoras de TV (reunidas na ABERT - "Globo") - além de jornais (ANJ - "O Globo, "Folha", Estadão) e revistas (ANEER - Abril) - fizeram de tudo para inviabilizar a conferência. Queriam controlar a pauta de debates, queriam controlar a comissão organizadora.

Não aceitaram as regras da Confecom, e logo se retirarm do processo.

O governo fez um enorme esforço para convencer a ABRA (que reúne Band e RedeTV) e as teles (grandes grupos que chegaram a Brasil para investir em telefonia e internet - Oi,Telefônica, Vivo) a permanecer na Confecom.

Deu certo. As etapas municipais e estaduais da Comfecom ocorreram, com sucesso.

Para agradar os empresários, criou-se uma regra que divide os delegados da Confecom nacional (esses que estão agora reunidos em Brasília, e que foram eleitos em cada Estado) em 3 categorias: sociedade civil (40%), empresários (40%), governo (20%). Além da sobre-representação empresarial (40% é demais!), estabeleceu-se outra regra: propostas polêmicas (ou, "temas sensíveis") só serã aprovadas na Plenária Final da Confecom se tiverem % dos votos. E mais: é preciso a aprovação de ao menos um representante de cada setor. Ou seja, em tese, os empresários teriam poder de veto na Plenária Final, porque detém 40% dos delegados. Se todos os delegados empresariais fecharem contra uma proposta, o veto estará dado.

O governo avalia que valeu ceder porque realizar a Confecom contra vontade de Globo, Veja, Folha e outros é uma grande vitória.

Concordo. Só acho que o governo Lula tinha força para ter convocado a Confecom muito antes. Mas ok. Essa discussão já está vencida.

O que ineteressa é que agora o Grupo Bandeirantes quer mais!!! Quer direito de veto também nos grupos de trabalho (GTs) que vão selecionar as propostas para a plenária final. Isso não está previsto nas regras. Mas eles querem. Estão acostumados a mandar. E pronto!

Há mais de mil delegados do Brasil inteiro a esperar a cerimônia de abertura. Que não ocorre porque o Saad (dono da Band) resolveu vender um pouco mais caro a participação na Confecom.

Isso porque é a Bandeirantes. Imaginem como seria o jogo se a Globo estivesse aqui?

O governo Lula aposta em negociar, sempre. É uma grande mérito. Mas dar essa moral toda aos Saad já é demais.

Em vez de debater comunicação, estamos no plenário, olhando a Ivete Sangalo a requebrar no telão. Sabe-la lá por que, alguém resolveu botar um DVD da Ivete pra acalmar o povo, enquanto o Saad não acaba de cobrar a fatura dele.

Viva a Ivete Sangalo!

EM TEMPO - Acabo de saber que os representantes do governo na comissão organizadora da Confecom "cederam" (digamos assim) aos argumentos da Band. Empresários terão direito de veto também nos grupos de trabalho da conferência (pelo menos, é o que eles acham; mas podem ter surpresas...)

EM TEMPO 2 - A Globo usou o JN para bater na Confecom. Até agora, fazia de conta que não existia. Com duas mil pessoas em Brasilia debatendo comunicação, a Globo decidiu bater. Vejam o que saiu no Jornal Nacional (o texto está no G1; não consegui saber se foi um editorial assumido, lido pelo apresentador, ou um arremedo de reportagem; alguém viu?) - http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1415094-10406,00-CONFERENCIA+DEBATE+CONTROLE+SOCIAL+DA+MIDIA+E+NOVA+LEI+DE+IMPRENSA.html

(texto do JN, no G1)

"Começou, nesta segunda-feira, em Brasília, a primeira Conferência Nacional de Comunicação, que pretende debater propostas sobre a produção e distribuição de informações jornalísticas e culturais no país. Entre as propostas, estão o controle social da mídia por meio de conselhos de comunicação e uma nova lei de imprensa.

O fórum foi convocado pelo Governo Federal e conta com 1.684 delegados, 40% vindos da sociedade civil, 40% do empresariado e 20% do poder público.

Mas a representatividade da conferência ficou comprometida sem a participação dos principais veículos de comunicação do Brasil. Há quatro meses, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Associação Brasileira de Internet, a Associação Brasileira de TV por Assinatura, a Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Brasil, a Associação Nacional dos Editores de Revistas e a Associação Nacional de Jornais divulgaram uma nota conjunta em que expõem os motivos de terem decidido não participar da conferência. Todos consideraram as propostas de estabelecer um controle social da mídia uma forma de censurar os órgãos de imprensa, cerceando a liberdade de expressão, o direito à informação e a livre iniciativa, todos previstos na Constituição.

Os organizadores negam que a intenção seja cercear direitos. A conferência foi aberta com a participação do presidente Lula."

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Matéria extraída do Vermelho: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=121327&id_secao=6

14 de Dezembro de 2009 - 22h43

Lula critica empresários por boicote à Conferência de Comunicação

A ausência de seis das oito entidades empresariais na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que começou nesta segunda (14) à noite, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília, foi duramente criticada na abertura do evento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou um recado direto aos grupos parabenizando os que tiveram “coragem” de comparecer.

Discursou no evento Johnny Saad,presidente da Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra), que é encabeçada pelo grupo Bandeirantes e pela Rede TV. Ele provocou a manifestação do plenário contra a Rede Globo ao dizer que nas emissoras abertas é necessário a diversidade e pluralidade, mas isso não acontece porque “uma única organização não deixa isso acontecer”.

“Quero aqui fazer um agradecimento especial à participação dos empresários que não tiveram medo de vir nesta Conferência participar do processo de democratização”, disse o presidente sob aplauso dos mais de 1.600 delegados presentes ao evento.

Referindo-se ainda ao boicote desse segmento, o presidente destacou a realização das 27 Conferências Estaduais que aconteceram sem nenhum conflito entre os diversos representantes de entidades sociais, empresariais e públicos.

“Por isso mesmo lamento que alguns atores da área da comunicação tenham preferido se ausentar dessa conferência temendo sabe-se lá o quê. Perderam uma ótima oportunidade para conversar, defender suas ideais, lançar pontes e derrubar muros. Eu que sou um homem de conversa e de diálogo volto a dizer: lamento, mas cada um é dono de suas decisões e sabe onde lhe aperta o calo, bola pra frente e vamos tocar nossa conferência”, disse Lula.

Vaia a Hélio Costa

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, considerado por muitos como representante dos empresários que boicotaram o evento, recebeu estrondosas vaias de delegados que também o criticaram por tentar inviabilizar o evento. Mesmo assim, o ministro terminou seu discurso destacando a inédita realização da Conferência e a coragem do presidente Lula de realizá-la.

O coordenador do Fórum Nacional da Democratização da Comunicação (FNDC), Celso Schroeder, destacou o papel do movimento social na efetivação do evento. Disse que a Conferência rompeu o silêncio e permitirá construir uma agenda na área que vai possibilitar a elaboração de políticas públicas no setor.

Schroeder também cobrou do governo o compromisso com a convocação da próxima Conferência, uma vez que o processo estava apenas começando.

A secretária de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti, fez um cumprimento especial às mulheres que ao longo das etapas estaduais se destacaram trazendo a questão de gênero para o debate.

A Conferência homenageou o jornalista Daniel Hertz, morto em 2006 em decorrência de um câncer. Ele dedicou a maior parte da sua vida à luta pela democratização da comunicação. Seus dois filhos receberam uma placa em sua homenagem.

Da Sacursal de Brasília,
Iram Alfaia
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=121327&id_secao=6

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Sinteepe na 1ª Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM


1ª Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM
Data: 14 a 17 de dezembro de 2009
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Acompanhe tudo sobre a 1ª Confecom no site: http://www.confecom.gov.br/ ou neste link, http://www.confecom.gov.br/transmissao - para acompanhar tudo ao vivo

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (1ª Confecom). Com o tema central “Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania era digital”, a 1ª Confecom se desenvolverá em três eixos-temáticos: “Produção de Conteúdo”, “Meios de Distribuição” e “Cidadania: direitos e deveres”.

É uma oportunidade longamente esperada entre representantes da sociedade, das empresas e do poder público para encaminhar propostas para o avanço da cidadania na era digital.

O Sinteepe participou das etapas metropolitana (Recife e região metropolitana) sendo representado pelos diretores Sérgio Botelho e Mirian Neide, na etapa de Garanhuns através do companheiro Romão Bispo e na estadual com Romão e Mirian e para etapa nacional seremos representados pela representação da CUT-PE.

A Confecom, é bom explicar, não terá caráter deliberativo. Como acontece com outras conferências nacionais já convocadas pelo presidente Lula (Saúde, Direitos Humanos, Mulheres...), ela servirá para nortear o debate.

A Confecom pode estabelecer diretrizes, por exemplo, para se rever a política de concessões ou de distribuição de verbas públicas. O governo poderá ganhar força para fazer mudanças, porque poderá dizer: "não sou eu que quero, é a sociedade".

Não se deve, entretanto, esperar mudanças rápidas. Trata-se de processo longo, de acúmulo de forças. Mas a tampa da panela de pressão foi aberta. O vapor não volta mais pra dentro.

Lembramos a frase, para nossa reflexão, de Laurindo Leal Filho (professor de Comunicação da USP), que falou na abertura da etapa do Estado de São Paulo: "um país que caminha para se transformar na quinta economia do Mundo não pode mais conviver com uma comunicação de quinta categoria".

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Siga a @_contee na CONFECOM

Publicado em 11/12/2009 (no www.contee.org.br)

A partir de segunda-feira, dia 14/12, acompanhe a cobertura online da 1ª Conferência Nacional de Comunicação na página da CONTEE no Twitter. A CONFECOM acontecerá em Brasília até o dia 17/12 e discutirá os principais temas relacionados à comunicação no Brasil. Veja aqui a programação completa da atividade.

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação (1ª Confecom) terá uma programação de painéis que dará subsídios aos debates dos 15 grupos de trabalho que estarão reunidos para discutir a comunicação no Brasil. A conferência está programada para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, entre os dias 14 e 17 de dezembro.

A CONTEE irá acompanhar a atividade e fará a cobertura online na página da CONTEE no Twitter. Siga: http://twitter.com/_contee

Durante a CONFECOM, a Confederação irá lançar e distribuir a sua Revista CONTEÚDO – Especial Comunicação – Veja AQUI (LINK PARA: http://www.contee.org.br/noticias/contee/nco231.asp)

Programação da CONFECOM

Ao todo, serão quatro painéis no dia 15, terça-feira. Às 9h começa o painel internacional, com a presença do deputado argentino Gustavo Granero, também secretário-geral da Federação Argentina dos Trabalhadores de Imprensa, representando a sociedade civil, e do norte-americano Eli Noam, professor de finanças e economia e diretor do Instituto de Teleinformação da Universidade de Columbia, nos EUA, para representar a sociedade civil empresarial. Para Marcelo Bechara, presidente da Comissão Organizadora Nacional (CON), ambos podem contribuir para o debate brasileiro. “Convidamos os dois para que eles tragam experiências de outras realidades para o Brasil.”

Às 10h30 se iniciam os três painéis simultâneos de acordo com os eixos que norteiam a 1ª Confecom: Produção de conteúdo; Meios de distribuição; e Cidadania: direitos e deveres. Cada painel terá um representante indicado por cada segmento. “São pessoas com profundo conhecimento da comunicação”, elogia Bechara. “E o formato com mediação serve para tornar a conversa mais dinâmica e estimular a interlocução entre os painelistas”, destaca. Os painéis contarão com os seguintes participantes.

Eixo 1:
- Sociedade civil: Murilo César Ramos, professor da Universidade de Brasília
- Sociedade civil empresarial: Walter Vieira Ceneviva, vice-presidente executivo do Grupo Bandeirantes e jurista
- Poder público: Silvio Da-Rin, Secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura e documentarista
Mediadora: Renata Fan, jornalista

Eixo 2:
- Sociedade civil: Celso Schröder, secretário-geral da Fenaj
- Sociedade civil empresarial: Frederico Nogueira, vice-presidente do Grupo Bandeirantes
- Poder público: Marcelo Bechara, consultor jurídico do Ministério das Comunicações
Mediador: Samuel Possebom, jornalista

Eixo 3:
- Sociedade civil: Luiza Erundina, deputada federal
- Sociedade civil empresarial: César Rômulo Silveira Neto, superintendente-executivo da Telebrasil
- Poder público: José Romão, jurista e pesquisador e ex-diretor do Dejus/Ministério da Justiça
Mediador: Lalo Leal, professor da USP

Abaixo, a programação completa da 1ª Confecom

Dia 14 de dezembro de 2009
9h - Abertura do credenciamento
17h – Plenária de votação do regimento interno da etapa nacional
19h – Abertura solene e homenagem a Daniel Herz

Dia 15 de dezembro de 2009
9h às 11h – Credenciamento de suplentes
9h – Painel internacional
10h30 – Painéis simultâneos por Eixo-Temático
12h – Intervalo para almoço
14h – Grupos de Trabalho (turno I)
19h - Jantar

Dia 16 de dezembro de 2009
9h – Grupos de Trabalho (turno II)
12h – Intervalo para almoço
14h30 – Plenária final (turno I)
19h - Jantar

Dia 17 de dezembro de 2009
9h – Plenária final (turno II)
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Plenária final (turno III)
16h - Encerramento

Fonte: Assessoria CONFECOM, com informações da Redação da Contee

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Boas Festas! Mensagem de natal do Sinteepe


A Diretoria colegiada do SINTEEPE deseja a todos trabalhadores e trabalhadoras um Feliz Natal nesse ano de 2009 e o um ano repleto de muitas vitórias em 2010. Que possamos cada vez mais nos organizar e fortalecer o nosso SINTEEPE.

Desejamos ainda que possamos sempre refletir sobre os momentos bons da vida, por isso acolhemos as palavras do escritor Alysson Amorim(2006) quando ele nos fala:
“Este natal me cansa. As decorações, sempre as mesmas. Nada que nos remeta ao aniversariante maior. Se ao menos fossem tropicais, tupiniquins.

Se ao menos celebrassem o Cristo vivo com elementos de nossa tão rica cultura. Mas não: sempre os pinheiros cobertos de neve. E lá no céu estrelado, um senhor gordo, montado em renas, a distribuir tesouros terrenos.

Quem conhece, por aqui, o que sejam renas, o que seja neve, o que seja um caucasiano? Mas substituir pelo quê? Imaginem só... Um pau-brasil decorando um shopping center e ao seu pé um mulatinho barbado a tirar fotos com crianças. Seria cômico. Um pouco trágico. Tragicômico qual aquelas lojas de grife que vendem, a preços salgados, camisas do Che Guevara. O muro caiu e o Che, quem diria, virou marca. Esqueçam. Seja mantido o pinheiro, a neve, o caucasiano. É menos vergonhoso.
Mas, esperançoso, deixo minha prece simples e sincera: que a cada natal eu veja o meu povo e a mim mesmo mais liberto, mais próximo de celebrar com sinceridade a Cristo.

E junto a minha prece, para torná-la real, deixo minha vida.”
Neste sentido, esperamos que o Cristo se faça presente em nossos bons e maus momentos e que possamos copiar dele o seu exemplo de vida na luta por justiça e pela liberdade do seu povo.

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!!!!!!!!!


Companheiros e companheiras, reproduzimos aqui e assinamos embaixo dessa mensagem de natal, de nossa central sindical, a CUT.

FELIZ NATAL! FELIZ 2010. SOMOS FORTES. SOMOS CUT!

Sempre que um novo ano se inicia nos sentimos igualmente renovados.Queremos mudar. Fazemos promessas de que iremos cuidar melhor de nossa saúde, fazer exercícios, comer devagar, falar menos e ouvir mais. Fazemos votos de cultivar mais nossas amizades e de dar mais atenção à família.

Queremos combater nossos pequenos vícios ou defeitos e ampliar nossos pontos positivos. Tomamos mesmo a decisão de aprender mais ou mesmo voltar a estudar. Somos invadidos por um grande desejo de fazer diferente, de afinal, atingir o sucesso que tanto almejamos.

Em 2010, prometa-se menos. Mas cumpra o pouco que foi prometido. Um dos fatores mais desmotivantes da vida é termos a sensação de que não somos capazes de cumprir o que prometemos a nós próprios. Não é verdade? Então, companheiro (a) prometa-se menos. Mas, com dedicação, espírito de luta e entusiasmo, procure cumprir essas poucas coisas com que se comprometeu.

Você verá que sua auto-estima aumentará e você se sentirá mais feliz e capaz de assumir compromissos mais ousados. Pense nisso.

Feliz Natal! Feliz 2010!

Votos de todos e todas que fazem a CUT-PE.

A DIRETORIA

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Campanha salarial 2010 na Universo começa dia 10

Assembléia Geral para aprovação de pauta da Universo

Local: Campus universitário

Data: 10/12/2009 (quinta-feira)

Horário: 14 horas

Campanha Salarial do Sinteepe 2010

A SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO TEM LIMITES

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Campanha salarial 2010 na Católica começa dia 10

Convocação

Assembléia Geral para aprovação de pauta da Católica

Local: Sinpro-PE

Data: 10/12/2009 (quinta-feira)

Horário: 17 horas

Campanha Salarial do Sinteepe 2010

A SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO TEM LIMITES