domingo, 28 de fevereiro de 2010

Educação Básica: assembleia aprova a pauta


Foi realizada no último dia 24 de fevereiro, na sede do Sinteepe, a assembleia para aprovação da pauta de reivindicação para campanha salarial 2010 dos Trabalhadores em Educação.

Em breve iremos colocar um resumo aqui no nosso no blog e no site do Sinteepe (www.sinteepe.org.br), fique atento! Acompanhe também as notícias da campanha salarial 2010 através do nosso twitter no seguinte endereço: www.twitter.com/sinteepe

Na internet também estamos no orkut... nos envie um convite e faça parte de nosso orkut e da comunidade Trabalhadores em Educação.

Lembramos que no próximo sábado, dia 6 de março, a partir das 10 horas na Casa de Recepção Evin Sports estaremos realizando a nossa grande Festa de Lançamento da Campanha Salarial 2010.

Traga seus familiares e amigos. Teremos música ao vivo, bingo, banho de piscina para garotada e um torneio de futebol society.

Lembramos aos companheiros do futebol que só poderão participar do torneio atletas que forem associados ao Sinteepe e que a inscrição poderá ser feita até o dia 4 de março (quinta-feira). O valor da inscrição será de R$ 30,00.

Você não pode deixar de participar de nossa festa, essa casa de recepção fica no bairro de Casa Amarela (bem em frente ao Supermercado Bompreço) e nunca é demais lembrar que no próximo sábado será um feriado, em comemoração a data magna de Pernambuco.

PARTICIPE!!!

Resultado da assembleia dos trabalhadores da Católica (dia 25/02/2010)

ÍTEM 1 DA PAUTA SÃO AS CLÁUSULAS DO ACORDO COLETIVO PARA MANTER COMO ESTÁ:

CLÁUSULA QUARTA: – DO QÜINQUÊNIO (foi modificado a redação sem alterar nenhum direito)

ÍTEM 2 DA PAUTA SÃO AS CLÁUSULAS DO ACORDO COLETIVO PARA MODIFICAR:

CLÁUSULA PRIMEIRA: - DO REAJUSTE SALARIAL - (10%) baixamos para 8%

CLÁUSULA SEGUNDA: - DO PRAZO DE PAGAMENTO DOS SALÁRIOS - (último dia útil) manter pauta

CLÁUSULA DÉCIMA-QUARTA: -DAS BOLSAS-DE-ESTUDO PARA CURSOS DE GRADUAÇÃO - (em caso de demissão poderemos terminar o semestre) manter pauta

CLÁUSULA DÉCIMA-QUINTA: -DAS BOLSAS-DE-ESTUDO PARA CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - (em caso de demissão poderemos terminar o semestre) manter pauta

CLÁUSULA VIGÉSIMA-QUINTA: - DA TAXA ASSISTENCIAL - (redação proposta pelo MTE - TCS para todos e com direito a oposição, por escrito e no Sinteepe) ok

CLÁUSULA VIGÉSIMA-NONA: - DA GARANTIA NO EMPREGO DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NA CONVENÇÃO 158 DA OIT - (tem que ter critérios e justificar a demissão) manter pauta

QUADRAGÉSIMA-QUINTA: - DO PRAZO DE VIGÊNCIA - (dois anos + 90 dias) retiramos os 90 dias da ultratividade


ÍTEM 3 DA PAUTA SÃO AS CLÁUSULAS NOVAS:

(mantemos a pauta em quase todas, menos na 56ª, que agora pedimos que seja realizado nossas assembleias na sala de descanso e lazer, ao lado da capela da Unicap)

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-SEXTA: - DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO

A UNICAP instituirá programa de alimentação para seus Trabalhadores em Educação, adotando, dentre as modalidades previstas no Programa de Alimentação do Trabalhador-PAT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-SÉTIMA: - DA COMISSÃO PARA PREVENÇÃO ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

A UNICAP criará comissão de prevenção de assédio moral nas relações de trabalho com o objetivo de prevenir; analisar; propor soluções e corrigir eventuais ocorrências dessa natureza.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-OITAVA: – DA ASSISTÊNCIA MÉDICA E HOSPITALAR DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DESPEDIDO

O Trabalhador em Educação dispensado sem justa causa, a partir de 1º.03.2010, poderá usufruir dos convênios de assistência médica e hospitalar contratados pela UNICAP.

Vínculo Empregatício com a UNICAP - Período de Utilização do Convênio
Até 5 (cinco) anos - 60 (sessenta) dias
Mais de 5 (cinco) até 10 (dez) anos - 90 (noventa) dias
Mais de 10 (dez) até 20 (vinte) anos - 180 (cento e oitenta) dias
Mais de 20 (vinte) anos - 270 (duzentos e setenta) dias

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA-NONA: – DA PREVENÇÃO CONTRA LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO

A UNICAP instituirá, no âmbito dos seus órgãos de segurança e medicina do trabalho, departamento específico para prevenir e tratar as doenças por esforço repetitivo (LER) e outras doenças profissionais relacionadas com as atividades dos Trabalhadores em Educação.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA: - DA COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO

A UNICAP, quando da ocorrência de acidente de trabalho ou de doença profissional, remeterá cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT ao SINTEEPE.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-PRIMEIRA: – DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO AFASTADO POR DOENÇA

O Trabalhador em Educação que venha recebendo auxílio-doença por tempo igual ou superior a 03 (três) meses contínuos não poderá ser demitido pelo período de 60 (sessenta) dias, após haver retornado ao trabalho, sob pena de ser devida, pela UNICAP ao Trabalhador em Educação, uma indenização correspondente aos salários do período restante.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-SEGUNDA: – DAS DOENÇAS PROFISSIONAIS – MEDIDAS DE PROTEÇÃO

A UNICAP adotará as seguintes medidas, visando à prevenção de doenças profissionais:

Fornecimento de cadeira regulável na altura do assento a fim de possibilitar uma posição adequada ao digitador ante a máquina;
Após o retorno das férias, durante a primeira semana de trabalho, não poderá ser exigida produção aos digitadores dentro dos limites da NR-17;
Aplicação da NR-17 para todos que trabalham com terminal de vídeo.

Nos serviços permanentes de mecanografia (digitação, datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 minutos de trabalhos consecutivos, corresponderá um repouso de 10 minutos não deduzidos da duração normal do trabalho;

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-TERCEIRA: – DA DOAÇÃO DE SANGUE

O Trabalhador em Educação poderá faltar ao serviço, sem prejuízo de sua remuneração, por um dia e com prévia comunicação à UNICAP, para doação de sangue ao HEMOPE, 02 (duas) vezes por ano, desde que faça prova mediante a apresentação de documento comprobatório.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-QUARTA: – DO DIA DE INÍCIO DAS FÉRIAS

O início das férias, individuais ou coletivas, não poderá coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Parágrafo Primeiro: A data do gozo das férias será informada ao Trabalhador em Educação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Parágrafo Segundo: Quando o Trabalhador em Educação optar por vender dez dias de suas férias, ficará ao seu critério se os mesmos serão os dez primeiros ou os dez últimos dias.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-QUINTA: – DA PARTICIPAÇÃO NA JORNADA PEDAGÓGICA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO

O Trabalhador em Educação será dispensado do trabalho, sem prejuízo do salário, sempre no segundo semestre de cada ano, para participação da Jornada Pedagógica dos Trabalhadores em Educação da Católica, observadas as seguintes condições: a) máximo de 2 (dois) dias no segundo semestre de cada ano; b) participação de no máximo 5 (cinco) trabalhadores por departamento, divisão ou orgão da instituição; c) comunicação pelo trabalhador, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas à UNICAP, acompanhada de convite e programa do evento; d) as datas para realização da Jornada Pedagógica serão acertadas entre o SINTEEPE e a UNICAP; e) os dias da semana para realização da jornada serão preferencialmente sexta-feira e sábado e f) a comprovação de freqüência e apresentação do relatório da jornada pedagógica serão entregues à UNICAP pelo SINTEEPE num prazo máximo de oito dias após o término do evento.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-SEXTA: – DA LIBERAÇÃO DE ESPAÇO PARA REALIZAÇÃO DAS ASSEMBLEIAS

A UNICAP cederá um espaço no campus universitário para realização de assembléias do SINTEEPE com os Trabalhadores em Educação, devendo o referido espaço ser solicitado com antecedência mínima de 48 horas da realização do evento. (o espaço que desejamos é a sala de descanso e lazer)

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA-SÉTIMA: – DO DIA DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO

Fica instituído o dia 15 de outubro, data consagrada ao Trabalhador em Educação sendo vedado serviço neste dia, exceto os que trabalham em sistema de rodízio.

Centrais conclamam Conferência Nacional da Classe Trabalhadora


Publicado em 22/01/2010 no portal da Contee (www.contee.org.br)

Reunidas nesta quinta-feira (21) na sede da CUT, em São Paulo, as lideranças das seis centrais sindicais decidiram realizar uma Conferência Nacional da Classe Trabalhadora no dia 1º de junho, coroando o processo de integração e luta do movimento sindical brasileiro com a elaboração de uma agenda positiva a ser apresentada à candidatura das forças democráticas e populares. A Conferência será realizada em São Paulo e pretende reunir dezenas de milhares de dirigentes e militantes sindicais.

De acordo com o presidente da CUT, Artur Henrique, “a Conferência será o momento de apontarmos coletivamente um conjunto de diretrizes, com a visão da classe trabalhadora, que as centrais vão debater em todos os Estados”. Uma vez aprovada, explicou, “será um instrumento de mobilização e ação sindical que contribuirá no processo eleitoral, demarcando campo com a direita”. “As centrais são autônomas e independentes, mas têm lado: o dos trabalhadores, da defesa de um projeto de desenvolvimento para o país com valorização do trabalho e distribuição de renda. A direita nunca abriu espaços para os trabalhadores incidirem, pelo contrário, sabemos o que representa: privatização, desmonte do Estado, arrocho salarial, precarização e desemprego”, sublinhou.

O líder cutista destacou que em ano eleitoral cresce a responsabilidade das lideranças para somar experiência e consciência e potencializar o protagonismo do sindicalismo brasileiro, ampliando a pressão sobre o Congresso Nacional, o empresariado e governos, pela aprovação de projetos que contemplem avanços sociais, como o da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário. “Nossa orientação para as categorias que estão em campanha salarial, como os metalúrgicos, químicos e comerciários, é que joguem peso nas mobilizações e nas greves, tendo em vista que todos os setores estão falando em crescimento econômico em 2010. Este é um fator positivo e um momento excelente para avançar na redução da jornada”, declarou.

Artur também recordou que a pauta da Marcha da Classe Trabalhadora de 2009 é mais do que atual, particularmente a defesa das Convenções 151 e 158 da OIT, que tratam respectivamente do direito à negociação coletiva no serviço público e do fim da demissão imotivada. Além disso, acrescentou, “temos a questão da mudança dos Índices de Propriedade da Terra, a PEC do Trabalho Escravo, a aceleração da Reforma Agrária, o Pré-Sal e o nosso projeto unificado de combate à terceirização que precariza”.

“Temos uma gama de reivindicações que devem também ser consolidadas enquanto plataforma eleitoral, que será apresentada como programa de governo na Conclat”, destacou Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT.

Para Wagner Gomes, presidente da CTB, a iniciativa tomada em conjunto pelas centrais irá unificar o movimento sindical brasileiro, de modo a elevar o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional, bem como sua influência nas eleições deste ano.

Ao sublinhar o caráter histórico da decisão, o presidente da CTB, Wagner Gomes, esclareceu que “o objetivo da Conferência será debater e expor ao Brasil a visão da classe trabalhadora sobre um novo projeto de desenvolvimento nacional. Vamos elaborar um documento com propostas unificadas que visam o desenvolvimento nacional e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras”.

“Defendemos um projeto de nação”, acrescentou, “fundado na valorização do trabalho e numa distribuição mais justa da renda nacional, que é produzida pela classe trabalhadora. Estou convencido de que o fato de as seis centrais sindicais redigirem esse documento é um acontecimento histórico, pois por meio dele iremos participar ativamente da disputa eleitoral de 2010, com a classe unida e a opinião dos trabalhadores muito bem definida. Isso é motivo de comemoração, é um grande feito político”.

As centrais pretendem reunir mais de 10 mil lideranças sindicais de todo Brasil na Conferência que vai debater e aprovar o documento unitário das centrais e definir o apoio a um candidato ou candidata à presidência da república que dê continuidade ao projeto político implementado no país desde 2002 e aprofunde o processo de mudanças. “O documento, depois de aprovado, servirá como base para avaliar qual candidato ou candidata à Presidência da República terá condições de implantá-lo e quem merece o apoio da classe trabalhadora. A convocação da nova conferência é um grande acontecimento. Deve ser destacado em letras garrafais pelo movimento sindical brasileiro”, arrematou Wagner Gomes.

Lideranças


O presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a ação coordenada das centrais, da mesma forma que a já realizada nas Marchas a Brasília, é o caminho correto, pois, ao mesmo tempo que dá maior consistência à reivindicação junto à sociedade, mina as resistências dos setores mais retrógrados do parlamento, pois demonstra um respaldo inconteste da classe à iniciativa.

O secretário geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna) ressaltou também a luta pela regulamentação da Convenção 158 da OIT como chave para garantir a qualidade do emprego e evitar prejuízos para os salários e as condições de trabalho com a alta rotatividade: “houve um crescimento do emprego para 16 milhões, mas o desemprego de 15 milhões, precisamos barrar as demissões imotivadas”.

De acordo com o secretário geral da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Carlos Alberto Pereira, “o 1º de junho será histórico, com o conjunto das centrais aprofundando a sua unidade nos Estados. Ao elevarmos o protagonismo e a unidade das centrais, vamos ampliar as vitórias da classe trabalhadora, que apontam para o fortalecimento do nosso mercado interno, para a defesa do pré-sal e o fim dos leilões do petróleo, com maiores investimentos na industrialização do país”.

O secretário geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Francisco Canindé Pegado, frisou que a Conferência dará maior visibilidade a reivindicações comuns que têm sido invisibilizadas pelos grandes meios de comunicação.
Luís Antonio Feltino, da Executiva da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), citou as infelizes e preconceituosas declarações de Boris Casoy e os ataques ao MST como exemplos dos gargalos a serem superados na comunicação, reforçando a necessidade da luta pela democratização dos meios.

CONGRESSO NACIONAL

Os dirigentes da CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, NCST e UGT estarão presentes em vigília no dia 2 de fevereiro, quando da reabertura do Congresso Nacional, para garantir que a proposta de redução da jornada para 40 horas ganhe prioridade nos trabalhos. Segundo o Dieese, acompanhada do aumento do valor das horas extras, a medida pode gerar mais de 2,2 milhões de novos empregos.

No final da reunião, as centrais reafirmaram a solidariedade ao povo do Haiti, destacando uma série de ações para a coleta de recursos para a reconstrução do país. A CUT já se definiu pela solidariedade direta com as entidades sindicais do país.

Fonte: CUT e CTB

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Assembleia da Educação Básica



Assembleia da Educação Básica

Data: 24 de fevereiro de 2010

Horário: 13h30min.

Local: sede do Sinteepe

Assembleia para aprovação da pauta - Campanha Salarial 2010

COMPAREÇA!


OBS. clique no mapa ao lado (ele irá ampliar) e veja como chegar a sede do Sinteepe, fica próximo a Praça Maciel Pinheio e do Passe Fácil da EMTU.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Redução da jornada sem redução de salário


Matéria extraída do portal da CUT (www.cut.org.br)
Escrito por Isaías Dalle
09/02/2010


Após diálogos na Câmara Federal, CUT e centrais prometem greves e paralisações em defesa do projeto

A atividade promovida na Câmara dos Deputados pelas seis centrais nesta terça, dia 9, foi intensa, reuniu muitas lideranças sindicais, marcou presença em dezenas de gabinetes de todos os partidos, atraiu a imprensa e as entidades patronais e houve até um novo - porém insuficiente - aceno por parte do presidente da casa, Michel Temer (PMDB-SP), a quem cabe a decisão final de colocar a matéria na pauta de votação do plenário.

Mas é a realização de uma série de mobilizações para depois do Carnaval, o que inclui greves e paralisações em diferentes setores de atividade, a aposta da CUT para garantir a aprovação da PEC que reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais e remunera as horas extras em 75% acima das horas comuns.

Isso porque as entidades patronais continuam afirmando que querem negociar uma forma gradual para a implementação da mudança, e a Presidência da Câmara mantém a avaliação de que o envio da PEC diretamente ao plenário vai ser "complicado". A repetição do mesmo discurso, sem a abertura efetiva de um processo de negociação com os empresários e sua bancada parlamentar, levou as lideranças sindicais a insistir que é preciso fazer barulho na base.

"Temos de mostrar que temos base social, que temos capacidade de mobilização, sem isso não vai haver mudança", afirmou Artur Henrique, presidente da CUT, a dirigentes sindicais reunidos no início da tarde no gabinete da liderança do PDT. "Do contrário, vamos ficar brincando de entregar pauta de reivindicações", completou. Durante a reunião, os dirigentes das centrais discutiam como "destravar" a redução da jornada na Câmara.

Enquanto ocorria essa reunião das centrais, Michel Temer mantinha audiência com lideranças empresariais, conforme programado desde o dia anterior. Na lista de empresários só constavam representantes do setor industrial, justamente aquele em que a jornada de 40 horas está mais consolidada, em função de importantes acordos coletivos. A falta de setores onde as jornadas são predominantemente extensas e onde mais é necessária a mudança foi notada pelos dirigentes sindicais.

Terminada a audiência com os empresários, Temer recebeu as centrais. Disse que apresentou aos empresários a idéia de reduzir a jornada para 42 horas e encaminhar a diminuição das outras duas horas para "dois ou três anos". Temer afirmou, ainda, que os empresários presentes à audiência incluíram um novo argumento para a abertura de negociações: benefícios fiscais, ou seja, corte de impostos.

Artur Henrique, ao falar logo após Temer, voltou a insistir - como já havia feito na semana anterior, em conversas com lideranças partidárias - que as centrais estão dispostas a negociar um processo de redução gradual da jornada, mas que para isso é preciso marcar uma data para votação em plenário, o que obrigaria os empresários a abrir um real processo de negociação. E não demorou para atacar a proposta de incluir benefícios fiscais no debate, feita pelos empresários.

"Quero lembrar que não estamos aqui reivindicando ganhos futuros, mas estamos cobrando a distribuição de uma parte dos enormes ganhos de produtividade e de lucratividade que os empresários já acumularam nos últimos anos. Em nossa avaliação, essa discussão de benefício fiscal é uma tentativa de escamotear a relação da jornada de 40 horas com o lucro e a produtividade que já estão no bolso do capital", disse Artur.

O presidente da CUT, no entanto, agradeceu o esforço do presidente da Câmara no assunto, e voltou a pedir o agendamento de uma data de votação. Temer então solicitou que as centrais discutam o assunto e tragam uma nova posição para "depois do Carnaval".

Logo depois, falando à imprensa, Artur informou que após o Carnaval as confederações e federações filiadas às centrais sindicais vão apresentar a reivindicação diretamente às entidades patronais, aumentando assim a pressão nas bases. Depois disso, segundo Artur, será necessário estipular um tempo para a abertura do diálogo. "Terminado esse tempo, faremos greves e paralisações", informou.

A Central Única dos Trabalhadores também visitou gabinetes, destacando dirigentes sindicais para abordar os deputados e deputadas de suas regiões. Um folheto especialmente preparado para a data, intitulado "Em 2010, Vote com a Classe Trabalhadora", foi distribuído pela Câmara.

A CUT foi representada ao longo do dia pelos dirigentes: José Lopez Feijóo, vice-presidente; João Felício, secretário de Relações Internacionais, Rosane Silva, secretária da Mulher Trabalhadora; Antonio Lisboa e Pedro Armengol, coordenadores do Escritório de Brasília; Valeir Ertle, diretor executivo; Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais; Julio Turra, diretor executivo; Rosane Bertotti, secretária nacional de Comunicação; Darby de Lemos Igayara, presidente da CUT-RJ; Skakespeare Martins, diretor executivo; Jerônimo do Nascimento, presidente da CUT-CE; Sebastião Geraldo Cardozo, secretário geral da CUT-SP; Martiniano Costa, presidente da CUT-BA; Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, Maria Júlia Reis Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo; José Carlos Nunes da Silva, presidente da CUT-ES; Elisângela dos Santos Araújo, diretora executiva; Jasseir Fernandes, diretor executivo; Lucilene Binsfeld, presidente da Contracs; Neudi Giachinni, presidente da CUT-SC; Itamar Ferreira, presidente da CUT-RO; Roni Anderson, presidente da CUT-PR; Julio César Martins Viana, presidente da CUT-MT, e Dary Beck Filho, diretor executivo, entre outros.

Atualizado em ( 10/02/2010 )

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

É FESTA!!!!!!!!!


É Festa!!!! Lançamento da campanha salarial 2010

Teremos música ao vivo, bingo, futebol (partidas para decisão do 3º lugar e final do 4º torneio de futebol society do Sinteepe), piscina, cerveja, refrigerante, feijoada e muito mais...

Compareça e traga seus familiares e amigos...

Local: Casa de Recepção Evin Sports
Dia: 06/03/2010 – Sábado
A partir das 10h
Endereço: Rua Paula Batista, 673 – Casa Amarela.
(em frente ao Bompreço)

******ATENÇÃO COMPANHEIROS DO FUTEBOL, SÓ PODERÃO PARTICIPAR DO TORNEIO OS ATLETAS QUE FOREM ASSOCIADOS AO SINTEEPE********

4º Torneio de Futebol Society do Sinteepe

Inscreva seu time na sede do Sinteepe com Ancelmo ou pelo fax: 3221-1688
Valor da taxa: R$ 30,00 por equipe
Reunião: Dia 23/02/10 (terça-feira) - 18h30min. no Sinteepe

Atenção representante de equipe, não falte! Reunião para aprovação do regulamento final do torneio, CASO FALTE, terá que acatar a decisão da reunião.

Dia: 28/02/2010 – domingo – Fase eliminatória
Local: Colégio Nóbrega-Liceu ou a combinar
End. do Colégio Nóbrega - Liceu: Rua do Príncipe (em frente a UNICAP)

06/03/2010 (dia da festa) – Partida final e decisão do 3º lugar
Casa de Recepção Evin Sports
Rua Paula Batista, 673 – Casa Amarela (em frente ao Bompreço)

Troféu: 1º, 2º e 3º lugares - Medalha: 1º 2º e 3º lugares, Artilheiro e Goleiro menos vazado.

OBS. Regulamento do torneio (provisório) e a ficha de inscrição da equipe serão entregues por um diretor na escola que você trabalha, estaremos visitando os companheiros entre os dias 4 a 19 de fevereiro. Os diretores responsáveis pelo futebol serão Carlos e Sérgio, qualquer dúvida/sugestão é só ligar (81) 3231-7853.