sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Salário mínimo de R$ 465 passa a valer a partir deste domingo


Da Folha Online
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, confirmou nesta sexta-feira que a partir deste domingo (1º) passa valer o salário mínimo de R$ 465, o que representa aumento real (descontada a inflação) de cerca de 6,39% sobre o valor anterior, de R$ 415 --ainda é preciso contabilizar a inflação do início do ano.
Segundo Lupi, no governo do presidente Lula (desde 2003), o aumento real acumulado do salário mínimo está em 46,05%. "Esse aumento representa beneficiar mais de 45 milhões de pessoas, entre aposentados e pensionistas", afirmou Lupi em anúncio feito hoje no Rio."[O aumento] Será uma forte fonte de aquecimento [da economia] no Brasil, com reflexo no consumo, vendas e emprego", disse Lupi.
Ele afirmou ainda que, com o aumento do mínimo, cerca de R$ 21 bilhões a mais passam a circular por mês na economia. O abono-salarial, no mesmo valor do salário mínimo, também sobe a partir de domingo, assim como o seguro-desemprego --o valor médio pago passa de R$ 564,40 para R$ 632,40.
Somados, os aumentos irão injetar R$ 24,349 bilhões na economia a partir de março. Leia mais aqui.

O SINTEEPE INFORMA:

NAS FOLHAS SALARIAIS DE FEVEREIRO E DE MARÇO OS TRABALHADORES QUE RECEBEM UM SALÁRIO INFERIOR AO DO NOVO SALÁRIO MÍNIMO (R$465,00) TERÃO DIREITO A UM ABONO SALARIAL QUE PELO MENOS EQUIPARE AO MÍNIMO.

POR EXEMPLO:

PARA QUEM RECEBE O PISO SALARIAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA (R$ 439,00 - QUE SERÁ REAJUSTADO APENAS EM 1º DE ABRIL, DATA-BASE DA EDUCAÇÃO BÁSICA), O ABONO SERÁ DE PELO MENOS R$ 26,00 (VINTE E SEIS REAIS).

QUALQUER DÚVIDA LIGUE PARA O SINTEEPE: 3231-7853 OU 3221-1688

sábado, 24 de janeiro de 2009

Projovem abre 11,5 mil vagas em 26 municípios


O ProJovem Urbano, programa de inclusão social para a juventude do governo federal, abrirá 11,5 mil vagas em 26 cidades de Pernambuco, do Litoral ao Agreste. O serviço de cadastro de interessados já está sendo feito nas escolas participantes ou pela Central de Relacionamento do programa. Para se cadastrar, é preciso ter apenas o documento de identidade em mãos.


O período de matrícula será aberto a partir de fevereiro e se encerra em março. Jovens entre 18 e 29 anos, que sabem ler e escrever mas não concluíram o ensino fundamental, podem concorrer à oportunidade, que destina um auxílio mensal de R$ 100 a quem cumprir 75% da carga-horária total do curso, com duração de 18 meses. As atividades nas escolas cadastradas incluem aulas teóricas, formação profissional e inclusão digital. Em todo o Brasil, o programa oferecerá 250 mil vagas distribuídas em 22 estados.


Fonte: Diario de Pernambuco
Leia na íntegra em: http://www.pernambuco.com/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Festa de Lançamento da Campanha Salarial 2009


É FESTA!!!!!!!!!

Com música ao vivo, bingo, futebol (3º lugar e final), banho de piscina, cerveja, refrigerante, feijoada e muito mais...

COMPAREÇA e traga seus familiares e amigos

Local: Casa de Recepção Evin Sports
Dia: 14/02/2009 – Sábado
A partir das 10h
Endereço: Rua Paula Batista, 673 – Casa Amarela.
(em frente ao Bompreço de Casa Amarela)

********ATENÇÃO COMPANHEIROS DO FUTEBOL********

3º Torneio de Futebol Society do Sinteepe

Inscreva seu time na sede do Sinteepe com Ancelmo ou pelo fax: 3221-1688
Valor da taxa: R$ 25,00 por equipe
Reunião: Dia 06/02/2009 - sexta-feira - 18h30min. no Sinteepe

* Atenção representante de equipe, não falte! Reunião para aprovação do regulamento final do torneio, CASO FALTE, TERÁ QUE ACATAR A DECISÃO DA MAIORIA.

Dia: 07/02/2009 – sábado – Fase eliminatória
Local: Colégio Nóbrega-Liceu ou a combinar
End. do Colégio Nóbrega - Liceu: Rua do Príncipe (em frente a UNICAP)

14/02/2009 (dia da festa) – Partida final e decisão do 3º lugar
Casa de Recepção Evin Sports
Rua Paula Batista, 673 – Casa Amarela (em frente ao Bompreço de Casa Amarela)

Troféu: 1º e 2º lugares - Medalha: 1º 2º e 3º lugares, Artilheiro e Goleiro menos vazado.

OBS. Regulamento do torneio (provisório) e a ficha de inscrição da equipe será entregue por um diretor na escola que você trabalha, estaremos visitando os companheiros entre os dias 28 de janeiro a 5 de fevereiro.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

25 ANOS DE LUTA PELA REFORMA AGRÁRIA - Um histórico do MST


O Brasil vivia uma conjuntura de duras lutas pela abertura política,pelo fim da ditadura e de mobilizações operárias nas cidades. Comoparte desse contexto, entre 20 e 22 de janeiro de 1984, foi realizadoo 1º Encontro Nacional dos Sem Terra, em Cascavel, no Paraná. Ou seja,o Movimento não tem um dia de fundação, mas essa reunião marca o pontode partida da sua construção.

A atividade reuniu 80 trabalhadores rurais que ajudavam a organizarocupações de terra em 12 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina,Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Bahia, Pará,Goiás, Rondônia, Acre e Roraima, além de representantes da Abra(Associação Brasileira de Reforma Agrária), da CUT (Central Única dosTrabalhadores), do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e daPastoral Operária de São Paulo.

Os participantes concluíram que a ocupação de terra era uma ferramentafundamental e legítima das trabalhadoras e trabalhadores rurais emluta pela democratização da terra. A partir desse encontro, ostrabalhadores rurais saíram com a tarefa de construir um movimentoorgânico, a nível nacional. Os objetivos foram definidos: a luta pelaterra, a luta pela Reforma Agrária e um novo modelo agrícola, e a lutapor transformações na estrutura da sociedade brasileira e um projetode desenvolvimento nacional com justiça social.

Em 1985, em meio ao clima da campanha "Diretas Já", o MST realizou seu1º Congresso Nacional, em Curitiba, no Paraná, cuja palavra de ordemera: "Ocupação é a única solução". Neste mesmo ano, o governo de JoséSarney aprovou o Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA), que tinhapor objetivo dar aplicação rápida ao Estatuto da Terra e viabilizar aReforma Agrária até o fim do mandato do presidente, assentando 1,4milhão de famílias.

A proposta de Reforma Agrária ficou apenas no papel. O governo Sarney,pressionado pelos interesses do latifúndio, ao final de um mandato decinco anos, assentou menos de 90 mil famílias sem-terra. Ou seja,apenas 6% das metas estabelecidas no PNRA foi cumprida por aquelegoverno. Com a articulação para a Assembléia Constituinte, osruralistas se organizam na criação da União Democrática Ruralista(UDR) e atuam em três frentes: o braço armado - incentivando aviolência no campo -, a bancada ruralista no parlamento e a mídia comoaliada.

Embora os ruralistas tenham imposto emendas na Constituição de 1988,que significaram um retrocesso em relação ao Estatuto da Terra, osmovimentos sociais tiveram uma importante conquista. Os artigos 184 e186 fazem referência à função social da terra e determinam que, quandoela for violada, a terra seja desapropriada para fins de ReformaAgrária. Esse foi também um período em que o MST reafirmou suaautonomia, definiu seus símbolos, bandeira e hino.

Assim, foram seestruturando os diversos setores dentro do Movimento..Anos 90.A eleição de Fernando Collor de Mello para a presidência da República,em 1989, representou um retrocesso na luta pela terra. Ele eradeclaradamente contra a Reforma Agrária e tinha ruralistas como seusaliados de governo. Foram tempos de repressão contra os Sem Terra,despejos violentos, assassinatos e prisões arbitrárias. Em 1990,ocorreu o II Congresso do MST, em Brasília, que continuou debatendo aorganização interna, as ocupações e, principalmente, a expansão doMovimento em nível nacional. A palavra de ordem era: "Ocupar,resistir, produzir".

Em 1994, Fernando Henrique Cardoso vence as eleições com um projeto degoverno neoliberal, principalmente para o campo. É o momento em que seprioriza novamente a agroexportação. Ou seja, em vez de incentivar aprodução de alimentos, a política agrícola está voltada para atenderaos interesses do mercado internacional e gerar os dólares necessáriospara pagar os juros da dívida pública.

O MST realizou seu 3º Congresso Nacional, em Brasília, em 1995, quandoreafirmou que a luta no campo pela Reforma Agrária é fundamental, masnunca terá uma vitória efetiva se não for disputada na cidade. Porisso, a palavra de ordem foi "Reforma Agrária, uma luta de todos".

Já em 1997, o Movimento organizou a histórica "Marcha Nacional PorEmprego, Justiça e Reforma Agrária" com destino a Brasília, com datade chegada em 17 abril, um ano após o massacre de Eldorado dosCarajás, quando 19 Sem Terra foram brutamente assassinados pelapolícia no Pará. Em agosto de 2000, o MST realiza seu 4º CongressoNacional, em Brasília, cuja palavra de ordem foi "Por um Brasil semlatifúndio".

Durante os oito anos de governo FHC, o Brasil sofreu com oaprofundamento do modelo econômico neoliberal, que provocou gravesdanos para quem vive no meio rural, fazendo crescer a pobreza, adesigualdade, o êxodo, a falta de trabalho e de terra.

A eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, representou ummomento de expectativa, com o avanço do povo brasileiro e uma derrotada classe dominante. No entanto, essa vitória eleitoral não foisuficiente para gerar mudanças significativas na estrutura fundiária,no modelo agrícola e no modelo econômico.

Os integrantes do MST acreditam que as mudanças sociais e econômicasdependem, antes de qualquer coisa, das lutas sociais e da organizaçãodos trabalhadores. Com isso, será possível a construção de um modelode agricultura que priorize a produção de alimentos, a distribuição derenda e a construção de um projeto popular de desenvolvimentonacional.

Atualmente, o MST está organizado em 24 estados, onde há 130 milfamílias acampadas e 370 mil famílias assentadas. Hoje, completando 25anos de existência, o Movimento continua a luta pela Reforma Agrária,organizando os pobres do campo. Também segue a luta pela construção deum projeto popular para o Brasil, baseado na justiça social e nadignidade humana, princípios definidos lá em 1984.

Antecedentes.O MST é fruto da história da concentração fundiária que marca o Brasildesde 1500. Por conta disso, aconteceram diversas formas deresistência como os Quilombos, Canudos, as Ligas Camponesas, as lutasde Trombas e Formoso, entre muitas outras. Em 1961, com a renúncia doentão presidente Jânio Quadros, João Goulart - o Jango - assumiu ocargo com a proposta de mobilizar as massas trabalhadoras em torno dasreformas de base, que alterariam as relações econômicas e sociais nopaís. Vivia-se um clima de efervescência, principalmente sobre aReforma Agrária.

Com o golpe militar de 1964, as lutas populares sofrem violentarepressão. Nesse mesmo ano, o presidente marechal Castelo Brancodecretou a primeira Lei de Reforma Agrária no Brasil: o Estatuto daTerra. Elaborado com uma visão progressista com a proposta de mexer naestrutura fundiária, ele jamais foi implantado e se configurou como uminstrumento estratégico para controlar as lutas sociais e desarticularos conflitos por terra.

As poucas desapropriações serviram apenas para diminuir os conflitosou realizar projetos de colonização, principalmente na regiãoamazônica. De 1965 a 1981, foram realizadas oito desapropriações emmédia, por ano, apesar de terem ocorrido pelo menos 70 conflitos porterra anualmente.

Nos anos da ditadura, apesar das organizações que representavam astrabalhadoras e trabalhadores rurais serem perseguidas, a luta pelaterra continuou crescendo. Foi quando começaram a ser organizadas asprimeiras ocupações de terra, não como um movimento organizado, massob influência principal da ala progressista da Igreja Católica, queresistia à ditadura.

Foi esse o contexto que levou ao surgimento da Comissão Pastoral daTerra (CPT), em 1975, que contribuiu na reorganização das lutascamponesas, deixando de lado o viés messiânico, propondo para ocamponês se organizar para resolver seus problemas. Além disso, a CPTteve vocação ecumênica, aglutinando várias igrejas. Por isso, o MSTsurgiu do trabalho pastoral das igrejas católica e luterana..Reforma agrária e desenvolvimento.Todos os países considerados desenvolvidos atualmente fizeram reformaagrária. Em geral, por iniciativa das classes dominantes industriais,que perceberam que a distribuição de terras garantia renda aoscamponeses pobres, que poderiam se transformar em consumidores de seusprodutos.

As primeiras reformas agrárias aconteceram nos EstadosUnidos, a partir de 1862, e depois em toda a Europa ocidental, até a1ª Guerra Mundial. No período entre guerras, foram realizadas reformasagrárias em todos os países da Europa oriental. Depois da 2ª GuerraMundial, Coréia, Japão e as Filipinas também passaram por processos dedemocratização do acesso a terra.

A reforma agrária distribuiu terra, renda e trabalho, o que formou ummercado nacional nesses países, criando condições para o salto dodesenvolvimento. No final do século 19, a economia dos Estados Unidosera do mesmo tamanho que a do Brasil. Em 50 anos, depois da reformaagrária, houve um salto na indústria, qualidade de vida e poder decompra do povo.

Depois de 500 anos de lutas do povo brasileiro e 25 anos de existênciado MST, a Reforma Agrária não foi realizada no Brasil. Oslatifundiários, agora em parceria com as empresas transnacionais e como mercado financeiro – formando a classe dominante no campo - usam ocontrole do Estado para impedir o cumprimento da lei e manter aconcentração da terra.

O MST defende um programa de desenvolvimentopara o Brasil, que priorize a solução dos problemas do povo, por meioda distribuição da terra, criação de empregos, geração de renda,acesso a educação e saúde e produção e fornecimento de alimentos.
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Cassia Bechara

Setor de Comunicação MST-PE

tel. 81-3222 7569 / 9647 4331

domingo, 11 de janeiro de 2009

Cuidado com a faxina nas gavetas



PRAZOS // Na ânsia de se livrar dos papéis acumulados, o consumidor pode jogar fora documentos e recibos importantes

Começo de ano é hora de limpar as gavetas. Afinal, quem não tem a sensação de alívio ao se livrar dos papéis velhos? Nessa hora é preciso muita atenção para não jogar no lixo documentos necessários para comprovar contas pagas, como contratos, recibos de aluguel, condomínio, seguros, faturas de cartão de crédito.

A tentação é grande, mas o consumidor deve ficar atento aos prazos de prescrição das dívidas. Pense que é melhor ter papéis acumulados no fundo do baú do que pagar a mesma conta duas vezes. Como regra geral o novo Código Civil prevê o prazo de cinco anos para a cobrança judicial das dívidas.

Mas alguns documentos, como a carteira profissional, o contrato de trabalho, e os contracheques devem ser arquivados por, no mínimo, 20 anos. Uma forma de se precaver para o momento da aposentadoria. A farmacêutica Tatiana Peixoto, 24, nunca se preocupou em guardar recibos. Até que foi surpreendida pela cobrança da conta de celular já paga. Sorte que ela conseguiu comprovar à quitação do débito. A partir de então decidiu arquivar todos os documentos. Organizada, ela conta que separa os recibos em várias pastas. "Guardo documentos do banco, comprovantes do cartão de crédito, conta de telefone, e este ano vou abrir uma pasta para meu imposto de renda", diz.

Tatiana desconhece os prazos e só guarda os documentos por dois anos. A partir de agora promete redobrar a vigilância. "Recomendo que as pessoas guardem os documentos. É uma forma de ter o controle das despesas e comprovar os pagamentos". Para prevenir os apressados em se livrar dos papéis antigos, o Instituto de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) lançou uma cartilha que pode ser consultada pelo consumidor (ver quadro).

No caso de dúvidas no momento de descartar papéis velhos não custa conferir os prazos de prescrição das dívidas. José Geraldo Tardin, diretor do Ibedec, destaca que o prazo de cinco anos é o mais confortável para guardar os recibos das despesas pessoais: contas de luz, telefone, água e condomínio. Os tributos (federais, estaduais e municipais) também respeitam o mesmo prazo. Em relação aos recibos que comprovam despesas na declaração do Imposto de Renda (IR), como é o caso dos pagamento de médicos e profissionais liberais, Tardin recomenda seis anos de vida útil desses documentos nas gavetas.

Ele explica que o leão da Receita pode despertar de repente e pedir a comprovação de algum pagamento que garante o desconto no imposto. Segundo ele, até mesmo os recibos de diárias de hotéis e de pagamento de restaurante devem ser colecionados por precaução e deixados pelo prazo de três anos.

Limpando as gavetas...

Guarde por cinco anos

Impostos e taxas municipais e estaduais (IPTU, IPVA, Imposto de Renda e outos)
Contas de água, luz, telefone e gás
Recibos de assistência médical Recibos escolares
Recibos de pagamentos a profissionais liberais
Pagamento de condomínios
Carnês do plano de saúde

Guarde por três anos

Recibos de pagamentos de aluguel
Recibos de diárias de hotéis
Recibos de pagamentos de restaurantes

Guarde por vinte anos

Documentos comprobatórios para aposentadoria junto ao INSS

Guarde por um ano

Seguros em geral (vida, veículos, saúde, residência)
Extratos bancários
Guarde por seis anos
Declaração de Imposto de Renda e documentos anexados

Guarde por cinco anos

Faturas de cartões de crédito

Por todo o período da garantia

Notas fiscais dos produtos

Fonte: Rosa Falcão // Diario de Pernambuco

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Venda de parte das férias fica isenta do Imposto de Renda


07/01/09 - 22h52 - Atualizado em 08/01/09 - 00h25

O trabalhador que pagou imposto sobre a venda das férias desde 2006, vai ter o dinheiro de volta, garante a Receita Federal.

A Receita Federal decidiu nesta quarta (07/01/2009) que os trabalhadores que venderem parte das férias estarão isentos do Imposto de Renda no período.

A fotógrafa Sandra Fado decidiu vender dez dias das férias, mas, por causa do desconto do Imposto de Renda, não quer repetir a experiência. “Talvez fosse até legal eu ter feito esse acordo de vender as férias, mas com o Imposto de Renda, definitivamente não vale a pena”, concluiu Sandra.

A Justiça já havia decido que o dinheiro recebido pela venda das férias é uma espécie de indenização, não pode ser tributado como renda, mas muitos trabalhadores continuavam tendo o imposto descontado.

A Receita Federal decidiu acabar com a polêmica e decidiu que o imposto não poderá mais ser cobrado quando o trabalhador vender uma parte das férias.
Um contador fez o cálculo: um trabalhador que recebe R$ 3 mil de salário, quando vende dez dias de férias, recebe R$ 1 mil a mais. Paga de Imposto de Renda de R$ 342,38. Mas como os dez dias vão ficar de fora da base de cálculo, o imposto cai para R$ 131,36, uma diferença de R$ 210,72.
Quem pagou imposto sobre a venda das férias desde 2006, vai ter o dinheiro de volta. “Você entra na internet, baixa o programa, refaz sua declaração e manda de novo para a Receita Federal”, explicou Antoniel Lucas, supervisor da Receita Federal.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Um giro de notícias...


Redução da jornada de trabalho: em fevereiro deputados analisam a PEC 231/95

A redução da jornada de trabalho estará na pauta da Câmara dos Deputados neste mês de fevereiro, mas a Proposta de Emenda à Constituição, que trata do assunto e será analisada pela casa, não é a mesma defendida pela Central Única dos Trabalhadores através da Campanha Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários. A PEC em discussão será a 231 de 1995, que reduz de 44 para 40, as horas semanais de trabalho permitidas, mediante a um acordo ou convenção coletiva, o que na prática já acontece na maioria das empresas. De autoria dos ex-deputados e hoje senadores, Inácio Arruda (PCdoB/CE)e Paulo Paim (PT/RS), a matéria não limita as horas-extras, apenas estipula que elas sejam 75% mais caras que as normais.

A PEC defendida pela CUT, é 393 de 2001, também de autoria de Inácio Arruda. Ela reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas, no primeiro ano, e para 36 horas dois anos depois. As horas-extras ficariam 100% mais caras de segunda a sexta e 200% nos domingos e feriados. O Sinteepe defende a PEC 393/01 para nós é mais completa.

Trabalhador poderá vender férias sem pagar IR

A venda de dez dias de férias pelo trabalhador está isenta do recolhimento de Imposto de Renda na fonte. A polêmica que vinha se estendendo há vários anos, foi alvo de um esclarecimento da Receita Federal, publicada no "Diário Oficial" da União
.
Apesar de decisões favoráveis ao trabalhador no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e de a Procuradoria Geral de Fazenda já ter desistido de recorrer de ações na Justiça sobre o assunto, muitos trabalhadores ainda vinham tendo o IR descontado. Pela legislação, o trabalhador tem o direito de vender para a empresa 10 dos seus 30 dias de férias. Mas tributação desses valores era alvo de uma polêmica.

Fonte: Folha de São Paulo

Concurso poderá reservar vaga para aluno de escola pública

A Câmara analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 313/08, do deputado Francisco Praciano (PT-AM), que prevê a reserva de um percentual de cargos e empregos oferecidos nos concursos públicos para pessoas que cursaram integralmente o ensino básico em escolas públicas. Segundo a PEC, esse percentual deverá ser fixado no futuro por lei complementar.

O autor argumenta que, em um país com tantas desigualdades como o Brasil, quem tem melhor condição financeira e a oportunidade de estudar em escolas privadas - que, em geral, têm melhor estrutura e podem oferecer um ensino de mais qualidade - acaba sendo beneficiado na disputa pelas vagas dos concursos.

Igualdade

Francisco Praciano afirma que o objetivo da proposta é garantir condições de igualdade, no acesso ao emprego público, a quem não teve o privilégio de frequentar escolas particulares. A desigualdade que afeta o aluno da escola pública, argumenta o deputado, é análoga à que atinge o portador de deficiência, pois em ambos os casos o concorrente precisa enfrentar dificuldades adicionais para fazer valer seu direito ao estudo e ao trabalho.

Fonte: Agência Câmara
Leia na íntegra em: www.cutpe.com.br